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Atriz de 'Smallville' é condenada por envolvimento na seita sexual NXVIM

Segundo decisão de uma corte de Nova York, Allison Mack recebeu uma sentença de 3 anos por aliciar mulheres para o grupo

Pamela Malva Publicado em 02/07/2021, às 08h00

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Fotografia de Allison Mack - Getty Images
Fotografia de Allison Mack - Getty Images

Entre 2001 e 2011, a atriz norte-americana Allison Mack interpretou uma das amigas do Superman na série Smallville. Na última quarta-feira, 30, no entanto, a artista foi condenada a três anos de prisão por envolvimento em uma seita, segundo a BBC.

Conforme a decisão de uma corte federal em Nova York, nos EUA, Allison foi considerada culpada por aliciar diversas mulheres para que elas se tornassem vítimas e escravas sexuais de Keith Raniere, o líder de uma seita chamada Nxvim.

Antes de seu julgamento, Mack admitiu à Justiça que realmente era culpada pelas acusações da corte. Uma vez condenada, ela chorou enquanto lia seu pronunciamento, dizendo sentir "remorso e culpa". Em determinado momento, ela ainda afirmou: "Tomei decisões das quais sempre me arrependerei".

Para o juiz Nicholas Garaufis, as desculpas de Allison pareciam ser sinceras, mas não o suficiente para anular sua pena, já que a atriz é culpada por seu cargo como uma "aliada pró-ativa" de Keith Raniere na seita e, por isso, ela merece uma pena dura.

Nesse sentido, enquanto a defesa da artista pedia que ela passasse os anos de detenção em regime domiciliar, os promotores de justiça concordaram em reduzir sua pena, já que Allison teria cooperado bastante com as investigações.

Allison Mack em cena de Smallville / Crédito: Divulgação/ Warner Bros. Pictures

A seita Nxvim

De acordo com as descobertas feitas pelos detetives envolvidos no caso, a seita conhecida como Nxvim está ativa há mais de 20 anos. Inicialmente, ela funcionava como um serviço de autoajuda, cujo slogan é "trabalhando por um mundo melhor".

Em seu site, a seita se define como uma "comunidade guiada por princípios humanitários em busca de empoderar as pessoas e responder questões importantes sobre o que significa ser humano" e diz que já trabalhou com mais de 16 mil pessoas.

Em 2019, todavia, Keith Raniere foi condenado por liderar um enorme esquema, que funcionava sob um sistema baseado em cargos de "escravo" e "mestre". Toda a lógica da seita também foi confirmada por depoimentos de testemunhas ouvidas pela corte.

Ainda segundo os testemunhos, muitas das mulheres vitimizadas pela seita tinham as iniciais de Raniere marcadas a ferro em seus corpos, enquanto outras eram obrigadas a manter relações sexuais com o líder da seita. Em determinados momentos, algumas delas também eram forçadas a realizar abortos.