John Fitzgerald Kennedy foi assassinado em 22 de novembro de 1963
Há exatos 58 anos, em 22 de novembro de 1963, John Fitzgerald Kennedy era assassinado durante uma visita à cidade de Dallas. Conhecido por seu carisma, popularidade e por ser um frasista de discursos curtos, o 35º presidente da história dos Estados Unidos deixou um legado na luta contra a segregação racial, inflada pelo apoio à Martin Luther King Jr, e por ser pioneiro no que viria a ser a Lei dos Direitos Civis — com o esboço de um plano nacional de sufrágio universal, por exemplo, que culminou com a base da lei do Direito de Voto, em 1965.
Para saber mais sobre a vida e carreira de JFK, além de todas as controvérsias que envolvem seu assassinato, oficialmente cometido por Lee Harvey Oswald, a equipe do site do Aventuras na História separou 5 produções sobre o assunto.
Confira nossa lista!
Estrelado por Natalie Portman, o longa de Pablo Larraín mostra as dificuldades que a primeira-dama americana Jacqueline Kennedy enfrentou durante os quatro dias que se seguiram após o assassinato do marido, em novembro de 1963.
A narrativa conta também como Jackie ajudou JFK a se ‘aproximar’ mais do povo americano, como a ocasião em que apareceu em rede nacional para mostrar a reforma que fez na Casa Branca, e, principalmente, em torno da entrevista que concedeu ao jornalista Theodore H. White, da revista Life, após a morte de Kennedy, que via como fundamental para eternizar o legado do marido.
Para isso, usou a metáfora de que a Casa Branca dos Kennedy se assemelhava com um lugar mítico, que ela descreveu como a “Camelot Americana”, se referindo ao musical da Broadway, onde Camelot (no caso JFK), representaria um oásis de felicidade idílica e um mundo frio e árduo (no caso a Guerra Fria).
Não deixe que isso seja esquecido, que por um breve e brilhante momento, houve Camelot”, disse a primeira-dama na época à White.
Baseada no romance homônimo de Stephen King, a minissérie de J.J. Abrams narra a história de um professor de história que descobre, através de um amigo de longa data, um portal que lhe permite voltar no tempo, mais precisamente até o ano de 1960.
Assim, Jake Eppink (estrelado por James Franco), passa a investigar detalhes sobre o assassinato de JFK e tenta descobrir se Lee Harvey Oswald foi realmente o responsável pelo crime e se ele agiu sozinho. Será que o mundo seria um lugar melhor se John Kennedy não tivesse sido morto?
Dividida em quatro episódios, a minissérie documental da Netflix conta como Robert Francis Kennedy coordenou a vitoriosa campanha eleitoral de seu irmão, John Fitzgerald Kennedy, em 1960, quando JFK derrotou o republicano Richard Nixon.
Mostrando os bastidores da política americana, a trama também revela conversas que Bobby teve com o presidente Kennedy e com o senador, e também seu irmão, Ted Kennedy.
Dirigida por Dawn Porter, a minissérie mostra como RFK se tornou um fenômeno, sendo, inclusive, candidato à presidente nas prévias do Partido Democrata para as eleições de 1968, e trazendo detalhes de seu assassinato, em 6 de junho de 1968, e do julgamento do imigrante palestino Sirhan Sirhan, condenado pelo crime.
Obra-prima de Oliver Stone, a produção contesta os furos deixados pelo “mito-fictício” da Comissão Warren, como o próprio diretor descreve as investigações oficiais da morte de John. F. Kennedy.
Com base em um vídeo amador feito por Abraham Zapruder e sob a perspectiva do procurador distrital Jim Garrison, a obra contesta a versão oficial de que JFK foi morto por Lee Harvey Oswald, e apresenta uma teoria de que o 35º presidente americano foi vítima de uma conspiração. Assim, a grande pergunta que não quer calar é: Quem matou Kennedy?
Dirigido pelo documentarista Camilo Tavares, filho de exilado político, o documentário ‘O dia que durou 21 anos’ mostra como os Estados Unidos teve um papel essencial para o Golpe de Estado de 1964 que ocorreu no Brasil.
A partir de documentos desclassificados pelo governo americano, a produção conta como o embaixador Lincoln Gordon foi importante nesse processo e como John Fitzgerald Kennedy bancou programas contra o então presidente João Goulart, que ajudaram a fomentar o falso pensamento do ‘fantasma do comunismo’.