Conheça 6 excelentes obras de filósofos brasileiros
De autores como Luiz Felipe Pondé e Clóvis de Barros Filho, reunimos algumas obras de filósofos brasileiros que valem a leitura
Redação Publicado em 05/07/2024, às 16h30
A filosofia brasileira tem produzido obras significativas que refletem a riqueza e a complexidade do pensamento nacional. De críticas sociais e políticas a reflexões sobre educação e identidade, esses trabalhos oferecem uma profunda compreensão dos desafios e das oportunidades da nossa sociedade. Neste texto, apresentamos seis livros de filósofos brasileiros que se destacam por sua originalidade e relevância, proporcionando uma leitura enriquecedora para todos os interessados em filosofia.
Neste livro, o filósofo Luiz Felipe Pondé compila ensaios que oferecem sua perspectiva pessoal sobre diversos temas relevantes a todos nós. Ele aborda questões do cotidiano contemporâneo, refletindo sobre religião, política, sociedade, comportamento humano, literatura, tradição e muitos outros assuntos. Pondé aplica seu crivo filosófico único, impactando profundamente todos os leitores.
Em busca de nós mesmos é uma viagem pela evolução do pensamento humano, explorando questões existenciais e pessoais. Clóvis de Barros Filho e Pedro Calabrez dialogam sobre respostas da filosofia e das ciências da mente, tornando-as acessíveis e instigando o leitor a chegar a suas próprias conclusões. O livro destaca a complementaridade entre filosofia e ciência, apresentado de forma descontraída e acessível.
Se você não existisse, quem sentiria sua falta? Para responder a essa pergunta, o filósofo e escritor Mario Sergio Cortella explora o que realmente importa na vida. Não é a fama ou o acúmulo de bens em uma busca consumista, mas sim ser significativo para alguém, ou seja, ser importante o suficiente para fazer falta a alguém. Neste livro, Cortella sugere algumas direções e nos convida a refletir sobre os motivos de nossa existência.
Renato Noguera nos conduz a refletir sobre os diferentes significados do amor, explorando filosofia, ancestralidade, mitos africanos, indígenas, orientais, ocidentais e biologia. Ele mostra que amar é um aprendizado, tanto individual quanto coletivo, envolvendo desde duas pessoas até uma comunidade inteira. Noguera revela como os ensinamentos de diversos filósofos e culturas se complementam, destacando a multiplicidade das formas de amor.
Os ensaios neste livro analisam como Merleau-Ponty desenvolveu uma ontologia do Ser Bruto e do Espírito Selvagem, criticando o dualismo entre essência e fato promovido pelas filosofias da consciência e pelo cientificismo objetivista. Ao se distanciar da fenomenologia e da Gestalttheorie, ele investiga a percepção para formular a noção de corpo reflexivo e uma nova ontologia, superando o dualismo entre sujeito e objeto. Esta ontologia é explorada através do trabalho de artistas e na própria experiência do pensamento de Merleau-Ponty.
Desde seus primórdios até o capitalismo financeiro global atual, a humanidade tem negligenciado questões éticas em seu avanço tecnológico e científico. Este estudo revisita sistemas éticos antigos e o nascimento da filosofia e do monoteísmo, passando pelos conflitos ideológicos desde o século XVI e o pensamento de filósofos como Hobbes, Locke, Rousseau, Hume, Kant, Hegel e Marx. O autor busca estabelecer os princípios e instituições para uma "sociedade universal do gênero humano", onde a ética e a técnica conduzam a uma vida plena e maior igualdade.
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