Após vencer eleição presidencial nos Estados Unidos, Donald Trump nomeou Elon Musk, CEO da Tesla, líder do "Departamento de Eficiência do Governo"
Publicado em 13/11/2024, às 09h28
Na última terça-feira, 12, o recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que o bilionário e CEO da Tesla, Elon Musk, vai liderar o novo "Departamento de Eficiência do Governo", ao lado do ex-candidato a indicação republicana Vivek Ramaswamy.
Em comunicado, Trump informou: "Juntos, esses dois americanos maravilhosos abrirão o caminho para que meu governo desmantele a burocracia do governo, reduza os excessos de regulamentação, corte gastos desnecessários e reestruture as agências federais". Trump ainda acrescenta que o trabalho deste departamento deve ser concluído até julho de 2026.
Um governo menor, com mais eficiência e menos burocracia, será o presente perfeito para a América no 250º aniversário da Declaração de Independência. Estou confiante de que eles terão sucesso!", acrescentou Trump no comunicado.
Segundo a CNN Brasil, o anúncio de Ramaswamy e especialmente de Musk, que lidera diversas empresas com contratos com o governo, levanta questões sobre possíveis conflitos de interesses. Até o momento, não está claro como o novo departamento vai atuar, mas Trump afirma que ele "fornecerá conselhos e orientações de fora do governo".
Vale mencionar que Trump mencionou a criação de uma comissão de eficiência do governo como proposta, sendo parte de uma lista de planos que revelou no início de setembro. Já nessa época, ele deixou claro que Musk havia concordado em liderar essa pasta, caso Trump conseguisse se eleger.
Na declaração, Trump ainda cita Musk, alegando que "isso vai enviar ondas de choque através do sistema, e qualquer pessoa envolvida no desperdício do governo, que é um monte de pessoas!"
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Separadamente, Ramaswamy respondeu no X com um slogan que usou durante sua própria campanha presidencial, para pedir a eliminação de agências federais: "SHUT IT DOWN" ("desligue-o", em tradução literal).
Por fim, vale recordar que Ramaswamy já desafiou Trump em primárias presidenciais republicanas, antes de endossá-lo definitivamente como representante, e ele também tinha a redução do desperdício de gastos governamentais como uma proposta fundamental de sua campanha.
Entre as promessas que Ramaswamy fez, está a de eliminar o FBI, o Departamento de Educação e a Comissão de Regulamentação Nuclear, demitindo milhares de trabalhadores federais. Além disso, no ano passado, ele publicou um documento em que descrevia um quadro legal que, segundo ele, permitira que o presidente eliminasse agências federais de sua escolha.
