Dois americanos e um canadense não retornaram para o voo programado na manhã de segunda-feira e foram declarados desaparecidos
Três alpinistas que tentavam escalar o Monte Cook, a montanha mais alta da Nova Zelândia, foram declarados desaparecidos nesta segunda-feira, segundo informações da polícia local. As operações de busca enfrentam dificuldades devido às condições climáticas severas.
Os desaparecidos são dois americanos, Kurt Blair, de 56 anos, e Carlos Romero, de 50, além de um canadense cuja identidade não foi divulgada. Eles não retornaram para o voo programado na manhã de segunda-feira, conforme comunicado por Vicki Walker, comandante da polícia local.
De acordo com o O Globo, alguns equipamentos de escalada, possivelmente pertencentes aos alpinistas, foram localizados pelas equipes de resgate. No entanto, a operação foi suspensa por conta do mau tempo e só deve ser retomada na quinta-feira.
Os montanhistas haviam sido levados até um abrigo no Monte Cook — também conhecido pelo nome maori Aoraki — no sábado, quando iniciaram a escalada. O pico, que tem 3.724 metros de altitude é um destino popular para alpinistas nos Alpes do Sul, na Ilha Sul da Nova Zelândia.
Embora o órgão meteorológico da Nova Zelândia, MetService, não tenha emitido alertas específicos para montanhas no fim de semana, na segunda-feira os ventos se intensificaram, seguidos por alertas de chuva e sensação térmica perigosa, aumentando o risco de hipotermia. Ventos fortes estão previstos até quinta-feira.