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Notícias / Alpinistas

Três alpinistas desaparecem após tentarem escalar montanha mais alta da Nova Zelândia

Dois americanos e um canadense não retornaram para o voo programado na manhã de segunda-feira e foram declarados desaparecidos

por Giovanna Gomes
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Publicado em 03/12/2024, às 09h23

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O Monte Cook - Wikimedia Commons/C. M. Lynch
O Monte Cook - Wikimedia Commons/C. M. Lynch

Três alpinistas que tentavam escalar o Monte Cook, a montanha mais alta da Nova Zelândia, foram declarados desaparecidos nesta segunda-feira, segundo informações da polícia local. As operações de busca enfrentam dificuldades devido às condições climáticas severas.

Os desaparecidos são dois americanos, Kurt Blair, de 56 anos, e Carlos Romero, de 50, além de um canadense cuja identidade não foi divulgada. Eles não retornaram para o voo programado na manhã de segunda-feira, conforme comunicado por Vicki Walker, comandante da polícia local.

De acordo com o O Globo, alguns equipamentos de escalada, possivelmente pertencentes aos alpinistas, foram localizados pelas equipes de resgate. No entanto, a operação foi suspensa por conta do mau tempo e só deve ser retomada na quinta-feira.

A escalada

Os montanhistas haviam sido levados até um abrigo no Monte Cook — também conhecido pelo nome maori Aoraki — no sábado, quando iniciaram a escalada. O pico, que tem 3.724 metros de altitude é um destino popular para alpinistas nos Alpes do Sul, na Ilha Sul da Nova Zelândia.

Embora o órgão meteorológico da Nova Zelândia, MetService, não tenha emitido alertas específicos para montanhas no fim de semana, na segunda-feira os ventos se intensificaram, seguidos por alertas de chuva e sensação térmica perigosa, aumentando o risco de hipotermia. Ventos fortes estão previstos até quinta-feira.