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Notícias / Donald Trump

Suspeito de atirar contra Trump não tinha interesse por política, dizem conhecidos

Thomas Matthew Crooks, suspeito de atirar no ex-presidente dos EUA Donald Trump, não falava muito sobre política e seus perfis nas redes sociais não continham mensagens de ódio

Redação Publicado em 15/07/2024, às 12h09 - Atualizado às 12h17

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Ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e suspeito de ataque durante comício, Thomas Matthew Crooks - Getty Images e Reprodução/CBS
Ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e suspeito de ataque durante comício, Thomas Matthew Crooks - Getty Images e Reprodução/CBS

Thomas Matthew Crooks, suspeito de atirar no ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump neste sábado, 13, não demonstrava muito interesse em política, segundo conhecidos. 

O FBI, a polícia federal americana, afirmou que Crooks agiu sozinho. O órgão revelou que os perfis nas redes sociais do estadunidense não continham mensagens de ódio ou linguagem ameaçadora, e ele não tinha histórico de problemas de saúde mental.

As autoridades estão investigando os possíveis motivos do ataque e se houve envolvimento de outras pessoas. Kevin Rojek, agente especial do FBI em Pittsburgh, disse durante uma coletiva de imprensa que ainda não há um motivo identificado e que a investigação pode durar meses. 

Sem interesse por política

Nascido na cidade de Bethel Park, Pensilvânia, Crooks se formou no ensino médio em 2022. Em entrevista ao meio de comunicação local KDKA, seu orientador disse que ele era um aluno talentoso, mas quieto, descrito como "respeitoso", conforme repercute a Folha de S. Paulo.

Na escola, ele não falava muito sobre política, preferindo se concentrar em construir computadores e jogar, segundo um colega de classe. Jim Knapp, conselheiro escolar na época, o descreveu como "quieto como um ratinho", respeitoso e reservado, com alguns amigos.

Knapp também observou que Crooks, às vezes, almoçava sozinho e não era vítima de bullying. De acordo com o conselheiro, ele não demonstrava interesse por política e nunca foi castigado na escola.

Crooks trabalhava como auxiliar de nutrição em uma casa de repouso, onde era considerado um funcionário confiável. Marcie Grimm, administradora do local, expressou choque e tristeza ao saber de seu envolvimento no incidente.

Time de rifles

Durante o ensino médio, ele foi rejeitado pelo time de rifles da escola. Em entrevista à ABC News, Jameson Myers, um colega de classe, disse que Crooks foi considerado um risco por ser um atirador ruim e foi convidado a não retornar após uma sessão de pré-temporada.

Outro membro do time confirmou à emissora que ele "atirava terrivelmente" e não era adequado para o time. No entanto, o distrito escolar afirmou não haver registro de sua tentativa de ingresso no time de rifles.

As autoridades acreditam que a arma usada para atirar em Trump foi comprada por seu pai, conforme relatado pela Associated Press. Dois policiais, sob condição de anonimato, informaram que a compra ocorreu há pelo menos seis meses. 

Bruce Piendl, dono de uma loja que vende armas em Bethel Park, disse que seus registros mostram que ele não vendeu nenhuma arma de fogo ao atirador. Contudo, ele se recusou a dizer se vendeu alguma para sua família. "Isso é entre mim e Deus", pontuou.

Filiação partidária

Crooks era afiliado ao Partido Republicano e as próximas eleições de novembro seriam a primeira vez que ele teria idade para votar em um pleito presidencial, com Trump enfrentando Joe Biden.

Além disso, registros públicos mostram que seu pai é afiliado ao Partido Republicano e sua mãe ao Partido Democrata. Aos 17 anos, Crooks fez uma doação de US$ 15 para uma causa do Partido Democrata.