Australiano fica acordado por 11 dias consecutivos, superando recorde anterior e levantando questões sobre os riscos à saúde
O criador de conteúdo australiano conhecido como Norme alcançou um feito impressionante, mas perigoso: ele quebrou o recorde mundial de maior tempo sem dormir, permanecendo acordado por 264 horas e 56 minutos, o equivalente a 11 dias consecutivos. O desafio, transmitido ao vivo, atraiu grande atenção e resultou na intervenção de equipes médicas, que acompanharam o estado de saúde do streamer durante a maratona.
O recorde anterior, estabelecido em 1964 por Randy Gardner, um estudante de 17 anos, era de 264 horas e 25 minutos. Ele, que definiu a experiência como "quase um Alzheimer precoce", relatou os graves efeitos cognitivos e físicos que sofreu após o experimento, levantando preocupações sobre os perigos da privação de sono.
A façanha de Norme reacendeu o debate sobre os riscos associados à falta de sono. A privação extrema de descanso pode causar uma série de problemas de saúde, desde distúrbios hormonais e maior propensão a infecções até danos à memória e ao sistema cardiovascular.
Segundo o UOL, especialistas alertam que, mesmo períodos curtos sem dormir, como 24 horas, podem ter efeitos comparáveis ao consumo excessivo de álcool, impactando negativamente a coordenação, o humor e a capacidade cognitiva.
Porém, quanto mais tempo sem dormir, maiores são os riscos. Com 48 horas, podem ocorrer alucinações; já com 72 horas existe a necessidade de repousar e os cochilos involuntários acontecem com maior frequência; e com 96 horas, a percepção de realidade fica distorcida e com chances de quadros de psicose.