Após 3 anos de investigações e alguns vereditos, cantor passa pela sua maior sentença
Em julgamento realizado na Corte Federal do Brooklyn, em Nova York, Estados Unidos, o cantor e ícone histórico do R&B, R. Kellyfoi condenado na quarta-feira, 29, a 30 anos de prisão por crimes sexuais e extorsão. Sob estado de custódia desde 2019, o veredito ocorre 3 anos depois que ele foi investigado de coagir menores a praticarem atos sexuais.
Segundo a apuração do portal de notícia Terra, o músico já havia sido declarado como culpado por violar oito normas da Lei Mann, que proíbe o tráfico humano nos Estados Unidos. Por isso, a decisão da juíza AnnDonnelly por uma sentença máxima, foi dada rapidamente.
Durante o processo judicial, algumas vítimas dos crimes feitos pelo artista estiveram presentes e usaram do momento para relatar como sofreram abusos físicos e emocionais. No total, 9 mulheres e 2 homens falaram sobre os seus sofrimentos.
A defesa de R. Kelly alegou que uma sentença de "menos de dez anos" seria suficiente. Entretanto, a juíza levou a sugestão de 30 anos, visto que ele ainda não cumpriu pena por conta das normas de tráfico humano violadas.
Robert Sylvester Kelly, nome real do cantor, ainda é considerado por muitas pessoas como o “rei do R&B" e fez muito sucesso nos anos 1900 e 2000, sendo muito lembrado pela canção I Believe I Can Fly,
Durante uma das audiências sobre os seus crimes, Ann Donnelly disse que ele usava o dinheiro e a fama para manter uma organização de tráfico sexual.