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Notícias / Rei Charles

Rei Charles critica 'passado conturbado' da Commonwealth em primeiro discurso em reunião

Segundo o monarca, "ninguém pode mudar o passado, mas todos podemos aprender com suas lições e corrigir as desigualdades que ainda existem".

Felipe Sales Gomes, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 25/10/2024, às 19h08

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Rei Charles III, em visita no Samoa - Getty Images
Rei Charles III, em visita no Samoa - Getty Images

O Rei Charles III da Grã-Bretanha enfatizou a necessidade da Commonwealth reconhecer sua "história dolorosa" e trabalhar para "corrigir as desigualdades persistentes" durante a abertura de uma reunião da organização em Samoa, nesta sexta-feira, 25.

A Commonwealth, composta por 56 países soberanos, inclui o Reino Unido e antigas colônias que decidiram manter laços de cooperação, com o monarca britânico atuando como símbolo da aliança.

Compreendo, ao ouvir as vozes de pessoas por toda a Commonwealth, como os aspectos mais difíceis de nosso passado continuam a ecoar. Por isso, é crucial que conheçamos nossa história para nos orientar nas escolhas do futuro", declarou Charles.

O monarca também destacou a importância de promover um diálogo respeitoso e comunitário entre os membros, especialmente em um momento em que as discussões sobre reparações pela escravidão estão ressurgindo.

Legado

Embora Charles não tenha mencionado a escravidão diretamente, ele afirmou: "Ninguém pode mudar o passado, mas todos podemos nos comprometer a aprender com suas lições e encontrar formas criativas de corrigir as desigualdades que ainda existem". 

A Reunião dos Chefes de Governo da Commonwealth ocorre a cada dois anos e reúne representantes dos países membros para discutir questões globais urgentes, como mudanças climáticas e inclusão econômica.

Durante a cerimônia de abertura, Charles se dirigiu a líderes, ministros das Relações Exteriores e dignitários. Antes do encontro, a BBC informou que diplomatas estavam elaborando um comunicado que refletiria o compromisso com um "diálogo significativo, verdadeiro e respeitoso" sobre o tema.

Nos últimos tempos, a monarquia britânica tem adotado uma abordagem mais sensível em relação aos horrores da escravidão transatlântica. Em sua visita ao Quênia no ano passado, por exemplo, Charles expressou que os "erros do passado trazem uma grande tristeza e um profundo arrependimento".

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