O despejo do príncipe Harry e Meghan Markle de Frogmore Cottage, que ocorreu em 2023, já era uma ideia da rainha Elizabeth II antes de sua morte
O despejo do príncipe Harry e Meghan Markle de Frogmore Cottage, que ocorreu em 2023, já era uma ideia da rainha Elizabeth II antes de sua morte. A monarca pretendia transferir a residência dos duques de Sussex para o príncipe Andrew, duque de York.
Essa informação foi revelada na biografia “Charles III: New King, New Court” (“Charles III: Novo Rei, Nova Corte”, em tradução literal), escrita pelo especialista Robert Hardman, em um trecho obtido pelo jornal Daily Mail.
Embora Frogmore Cottage tenha sido presente de casamento para Harry e Meghan, fontes internas afirmam que a rainha já considerava retirar o casal do local por questões financeiras e de sustentabilidade, visando instalar Andrew na propriedade.
"Era seu plano encerrar o aluguel de Harry e Meghan e transferir o Príncipe Andrew para Frogmore Cottage, principalmente por questões de dinheiro", disse um ex-conselheiro da monarca ao tabloide.
Após a morte de Elizabeth, coube ao rei Charles III, pai de Harry, concretizar o despejo. Essa decisão foi vista como uma resposta às revelações do príncipe em seu livro de memórias, "Spare" ("O Que Sobra"), e também tinha o objetivo de controlar os custos associados ao príncipe Andrew.
Embora o duque de York tenha um contrato de aluguel de longo prazo em Windsor, ele rejeitou a ideia de se mudar para Frogmore, alegando que Charles não tem autoridade para forçá-lo a reduzir o tamanho de sua residência, segundo o Daily Mail.
Desde que perdeu suas funções oficiais e patrocínios devido às ligações com Jeffrey Epstein, Andrew se recusa a reduzir seus gastos, afirmando ter encontrado outras fontes de renda no comércio internacional.
Contudo, fontes próximas à corte dizem que o rei Charles não está disposto a continuar subsidiando indefinidamente as despesas do irmão. "Se ele conseguir encontrar o dinheiro, isso é problema dele, mas se não conseguir, ele descobrirá que o rei não tem paciência ilimitada", acrescentou um contato ao jornal.