Documento do responsável pelo assassinato da atriz Sharon Tate possui detalhes físicos do momento em que Manson foi detido
Segundo informações da Folha de S. Paulo, a casa de leilões Moments in Time colocou à venda o documento que registrou a prisão de Charles Manson. Na ficha policial, que contém duas páginas de informações do serial killer, há detalhes físicos do momento em que ele foi detido e suas impressões digitais.
Charles ficou conhecido por ser o líder da “Família Manson”, seita que cometeu uma série de crimes, sendo o mais famoso o assassinato da atriz Sharon Tate, que foi casada com o cineasta Roman Polanski. Tate foi assassinada em 9 de agosto de 1969, aos 26 anos, quando estava grávida de oito meses.
O documento traz informações sobre o motivo de sua prisão: roubo e homicídio, além de sete acusações de homicídio. Além disso, a ficha também consta dados de Manson, como seu endereço e sua cidade natal, suas impressões digitais e sua ocupação, descrita como músico.
Em 1971, Charles Manson foi inicialmente condenado à morte. Porém, no ano seguinte, a pena foi alterada para prisão perpétua, já que a Suprema Corte dos EUA decidiu abolir temporariamente a pena de morte. Durante o julgamento, o assassino tatuou a suástica nazista em sua testa.
Ao longo de quase cinco décadas, Manson passou os dias jogando xadrez, lendo a Bíblia, e defendendo o ambientalismo.
No dia 16 de novembro de 2017, o criminoso foi levado até o hospital Mercy, em Bakersfield, onde recebeu tratamento para uma doença que não foi informada. Três dias depois, as autoridades ligaram Debra Tate, irmã de Sharon Tate, informando que Manson havia morrido às 20:13 (horário local). Ele tinha 83 anos.