Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Paleontologia

Novo estudo investiga diversidade canina desde a Idade do Gelo

Segundo pesquisadores, algumas das variações presentes nos cães de hoje se originaram há mais de 11 mil anos

Isabela Barreiros Publicado em 02/11/2020, às 12h19

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Crânios de alguns cães analisados - Divulgação - EE Antipina
Crânios de alguns cães analisados - Divulgação - EE Antipina

Uma nova pesquisa publicada na última semana na revista científica Science conseguiu investigar um tema muito interessante. Cientistas do Instituto Francis Crick, da Universidade de Oxford, da Universidade de Viena e de outros países uniram forças para estudar DNA de cães desde a Idade do Gelo.

Os pesquisadores afirmam que existem evidências suficientes para afirmar que há mais de 11 mil anos originaram-se algumas das variedades de cães que podemos observar ainda nos dias de hoje. Ou seja, isso aconteceu quando os seres humanos não passava de coletores e caçadores.

"Algumas das variações que você vê entre os cães que andam pela rua hoje se originaram na Idade do Gelo. No final desse período, os cães já estavam espalhados pelo norte hemisfério”, explicou Pontus Skoglund, líder do laboratório de Genômica Antiga de Crick.

A pesquisa contou com o sequenciamento genético de 27 cachorros. A partir disso, eles puderam perceber que, no momento imediato à Idade do Gelo, o planeta já contava com pelo menos cinco tipos diferentes de cachorros. 

"Se olharmos para trás, mais de quatro ou cinco mil anos atrás, podemos ver que a Europa era um lugar muito diversificado no que diz respeito a cães . Embora os cães europeus que vemos hoje tenham uma gama extraordinária de formas e formas, geneticamente eles derivam de apenas um subconjunto muito restrito da diversidade que costumava existir”, afirmou Anders Bergström, um dos autores do estudo.

Para Greger Larson, da Universidade de Oxford, “os cães são nossos parceiros animais mais antigos e mais próximos”. Ele disse que “usar o DNA de cães antigos está nos mostrando até onde vai nossa história compartilhada e acabará nos ajudando a entender quando e onde esse relacionamento profundo começou”.