John Michael Irmer voluntariamente foi até os agentes e confessou o crime de mais de 40 anos atrás
No último mês de agosto, John Michael Irmer, um senhor estadunidense de 68 anos, surpreendeu as autoridades do FBI ao adentrar um escritório do órgão e confessar um homicídio que cometeu há mais de 40 anos.
O homem, que é morador do estado norte-americano do Oregon, foi preso e recentemente movido para Massachusetts, um estado diferente, que é onde se deu o crime de 1979. Ele será indiciado por assassinato e estupro.
Segundo relatou Irmer, ele conheceu a vítima, uma mulher ruiva de 24 anos, em um local para patinação. Eles caminharam juntos até um prédio em reforma, e foi lá que o criminoso usou um martelo para golpear o crânio dela, a matando. A seguir, o estadunidense abusou sexualmente do cadáver.
Após a confissão dele, os agentes do FBI coletaram seu DNA, e uma análise laboratorial confirmou que o material genético era compatível com aquele encontrado na cena do crime, conforme repercutiu a revista People.
Quase 44 anos depois de perdê-la tão jovem, a família e os amigos de Susan Marcia Rose [a vítima do crime] finalmente terão algumas respostas", relatou Kevin Hayden, o promotor público cuidando do caso, em um comunicado.
"Este foi um assassinato brutal e sangrento, agravado pelo fato de uma pessoa ter sido acusada e julgada — e, felizmente, considerada inocente — enquanto o verdadeiro assassino permaneceu em silêncio até agora. Não importa como os casos arquivados sejam resolvidos, são sempre as respostas que são importantes para aqueles que viveram com luto e perda e tantas questões agonizantes", concluiu ele.