Presidente classificou os espiões como ‘inimigos’: "Tentaram manchar o processo eleitoral impecável e democrático"
No último domingo, 28, durante pronunciamento na emissora televisiva local VTV, o presidente venezuelano Nicolás Maduro disse que as eleições municipais e estaduais do país estão sendo espionadas por membros da missão de observação da União Europeia.
Uma delegação de espiões. Não eram observadores internacionais. Andavam pelo país, livremente, espiando a vida social, econômica e política do país", declarou o chefe de Estado.
O presidente ainda disse que os espiões, os quais classificou como “inimigos”, prepararam um relatório “cheio de improvisos e mal redigido” à UE sobre a situação em que se encontra o país, conforme explica a Agência EFE.
"Não encontraram nenhum elemento para criticar o sistema eleitoral. Buscaram e tentaram manchar o processo eleitoral impecável e democrático da Venezuela, e não conseguiram", prosseguiu.
Maduro aproveitou para salientar que as votações ocorridas no último final de semana na Venezuela foram “transparentes, confiáveis, justas, seguras e livres”. Além do mais, o mandatário destacou que “o chavismo arrasou com o voto popular”, o que destaca ainda mais “o poder do movimento bolivariano revolucionário”.
Conforme apontam as apurações, a legenda de qual Nicolás Maduro faz parte, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), teve resultados favoráveis em 90% dos estados e 63% das prefeituras. Em seu discurso, porém, Maduro fez questão de recordar das derrotas e dizer que elas fazem bem para a democracia do país.
"Também é preciso dizer que as oposições ocuparam seu espaço. Conseguiram um bom número de governos estaduais e de prefeituras. Acredito que a oposição foi bem e isso, para mim, é bom. Para nós, é bom", completou.