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Notícias / ONU

Na ONU, brasileira recebe prêmio por atuação na defesa de refugiados

Irmã Rosita, de 79 anos, foi premiada pela ACNUR, Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, na última quarta-feira, 9

Redação Publicado em 10/10/2024, às 17h35

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Irmã Rosita - Reprodução/Wikimidea
Irmã Rosita - Reprodução/Wikimidea

No último dia 9, ocorreu na sede da ONU, a cerimônia do Prêmio Nansen para refugiados, concedida anualmente pela ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados). A vencedora desta edição foi a religiosa brasileira Irmã Rosita Milesi, de 79 anos.

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Rosita é natural do Estado do Rio Grande do Sul. Filha de agricultores italianos, ela faz parte da congregação católica Scalabriana, conhecida por seu serviço a refugiados ao redor do mundo.

Como advogada, assistente social e ativista, Milesidefende os direitos dos refugiados por quase 40 anos, ajudando milhares de imigrantes a obterem abrigo, comida, assistência médica, treinamento em idiomas, documentação e empregos no Brasil. Seu trabalho contempla, principalmente, famílias vindas da Venezuela.

Atualmente, irmã Rosita dirige o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMHD), além de coordenar a RedeMir, uma rede nacional que engloba cerca de 70 organizações que atuam no fortalecimento da solidariedade dos refugiados e pessoas que os acolhem.

Sobre o prêmio

Criado em 1954 em homenagem ao humanista, cientista, explorador e diplomata norueguês Fridtjof Nansen, o prêmio da ACNUR homenageia pessoas, grupos e organizações por seus trabalhos prestados aos refugiados.

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Ao todo, cinco mulheres foram contempladas com o título, entre elas a brasileira Irmã Rosita Milesi, laureada com o Prêmio Global. O único brasileiro a ter sido premiado além da religiosa foi o finado arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns.