O religioso, que já atuou como embaixador do Vaticano nos Estados Unidos, foi acusado de cisma pela Igreja Católica
O Vaticano anunciou, nesta sexta-feira, 5, a excomunhão do arcebispo ultraconservador italiano Carlo Maria Viganò por rejeitar a autoridade do papa. Viganò, que já serviu como embaixador do Vaticano nos Estados Unidos, foi acusado de cisma pela Igreja Católica.
De acordo com informações da agência de notícias AFP, em uma nota divulgada pelas autoridades católicas, foi destacado que Viganò fez declarações públicas nas quais expressou sua recusa em reconhecer e submeter-se ao Sumo Pontífice.
Essas declarações resultaram em uma quebra da comunhão com os membros da Igreja que são sujeitos à autoridade papal.
Além disso, diz a AFP, Viganò questionou a legitimidade e a autoridade magisterial do Concílio Ecumênico Vaticano II, um dos eventos mais significativos da Igreja Católica no século XX. Esse concílio promoveu importantes reformas e atualizações na doutrina e práticas da Igreja, tornando a rejeição de sua autoridade uma questão grave.