Influenciadora do TikTok popularizou a iguaria, mas importação em grande escala gerou problemas para uma mulher em Hamburgo, na Alemanha
Uma verdadeira paixão por chocolate pode levar a situações inusitadas. Prova disso é o caso de uma mulher de 33 anos que tentou entrar na Alemanha com nada menos que 460 barras do famoso chocolate Dubai, uma iguaria que viralizou nas redes sociais. A tentativa de contrabando, no entanto, não deu certo e a mulher agora enfrenta sérias consequências.
A história começou quando a mulher, cujo nome não foi revelado, desembarcou no aeroporto de Hamburgo com três malas repletas das cobiçadas barras de chocolate. O produto, uma mistura de creme de pistache, massa filo crocante e chocolate ao leite, ganhou fama mundial após a influenciadora de comida Maria Vehera compartilhar um vídeo degustando a iguaria em 2023.
A alfândega alemã, ao realizar uma inspeção de rotina, descobriu as barras de chocolate escondidas nas malas. A mulher não declarou a mercadoria e afirmou ter pago apenas € 4,60 (R$ 28,67, na cotação atual) por cada barra de 200 gramas. As autoridades estimam que o valor total das barras confiscadas seja de cerca de € 2.100 (R$ 13 mil).
A importação em grande escala gerou diversas preocupações para as autoridades alemãs. Além da possível evasão fiscal, a falta de informações sobre os ingredientes e alérgenos presentes nas barras representa um risco à saúde dos consumidores. As autoridades ainda não conseguiram identificar a marca das barras encontradas, mas suspeitam que sejam imitações da marca original, criada pela empreendedora britânico-egípcia Sarah Hamouda.
A demanda pelo chocolate Dubai, impulsionada pela viralização nas redes sociais, tem sido tão grande que a marca original, Fix Dessert Chocolatier, mal consegue atender aos pedidos. A chocolataria suíça Lindt, inclusive, lançou uma edição limitada da barra, que esgotou rapidamente.
Segundo o 'Independent', a mulher que tentou contrabandear as barras de chocolate não foi presa, mas será investigada por possíveis acusações de sonegação fiscal. As 460 barras de chocolate, por sua vez, correm o risco de serem destruídas ou reexportadas.
Leia também:Ritz Paris lança livro feito inteiramente de chocolate por R$ 1 mil