Moïse Kabagambe foi espancado até a morte no dia 24 de janeiro, em um quiosque no Rio de Janeiro
O Ministério Público do Rio de Janeiro realizou ontem uma denúncia contra três pessoas pela morte do jovem Moïse Kabagambe, assassinado em um quiosque na Barra da Tijuca, no dia 24 de janeiro.
De acordo com o órgão, foi pedida a prisão preventiva de Fábio Pirineus da Silva, Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca e Brendon Alexander Luz da Silva na última segunda-feira, 21. No documento, o MP destaca que os três teriam agido como se a vítima fosse "um animal peçonhento", tamanha a crueldade da ação.
Conforme informações do G1, o texto da denúncia diz que os denunciados, "com vontade livre e consciente de matar, em comunhão de desígnios e ações entre si, agrediram a integridade corporal" do congolês.
O MP declarou que, a princípio, Brendon, conhecido como Tota, derrubou Moïse e o imobilizou. Logo em seguida, Fábio, chamado de Belo, passou a agredir "covardemente" o jovem com um pedaço de madeira.
Depois, Aleson, o Dezenove, deu continuidade às agressões "mesmo com a vítima indefesa". Após a série de espancamentos, Moïse foi amarrado por Brendon e Fábio e deixado caído no local, completamente indefeso.