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Notícias / Falecimento

Morrem aos 62 anos Lori e George Schappell, os gêmeos siameses mais velhos do mundo

Lori e George também foram os “primeiros gêmeos siameses do mesmo sexo a se identificarem como gêneros diferentes”, segundo o Guinness

Redação Publicado em 13/04/2024, às 12h17 - Atualizado em 14/04/2024, às 11h40

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Lori e George Schappell - Reprodução/Guinness World Records
Lori e George Schappell - Reprodução/Guinness World Records

No último domingo, dia 7 de abril, os gêmeos siameses mais velhos do mundo morreram. Segundo o portal do Guinness World Records, Lori L. Schappell e George A. Schappell, faleceram no Hospital da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos

Os gêmeos de 62 anos nasceram em 18 de setembro de 1961, em West Reading, Pensilvânia. Ao longo de suas vidas, eles mantiveram sua independência, embora fossem gêmeos craniópagos, ou seja, unidos pela cabeça.

Desde os 24 anos, eles optaram por uma vida independente, explorando o mundo juntos enquanto George seguia sua carreira como cantor country, enquanto isso, Lori, uma jogadora de boliche, dividia seu tempo entre seu trabalho no hospital onde faleceu e acompanhando as apresentações do irmão.

Segundo a revista People, via Guinness World Records, George tinha espinha bífida, o que o impedia de caminhar. Assim, Lori desempenhava um papel vital ao empurrar sua cadeira de rodas, possibilitando sua mobilidade.

Rotina

O site de recordes mundiais também revelou que os gêmeos moravam em um apartamento de dois quartos no estado americano da Pensilvânia. Como cada um tinha seu próprio quarto, eles alternavam o local de descanso todas as noites e até tomavam banho separadamente. 

Em 2007, George, anteriormente conhecido como Dori, revelou ser um homem transgênero, marcando ele e a irmã como os “primeiros gêmeos siameses do mesmo sexo a identificarem-se com gêneros diferentes”, segundo o Guinness.

Apesar dos desafios, a dupla sempre afirmou que não desejava se separar. Em um documentário de 1997, George teria afirmado: “Estaríamos separados? Absolutamente não. Minha teoria é: por que consertar o que não está quebrado?”.