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Notícias / Mohamed Al-Fayed

Morre, aos 94 anos, o bilionário Mohamed Al-Fayed, pai do último namorado da princesa Diana

Al-Fayed ficou conhecido por ter espalhado teoria da conspiração sobre a morte do casal

por Giovanna Gomes
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Publicado em 02/09/2023, às 08h02

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O bilionário Mohamed Al-Fayed - Getty Images
O bilionário Mohamed Al-Fayed - Getty Images

Faleceu, na última quarta-feira, 30, o bilionário egípcio Mohamed Al-Fayed, pai de Dodi Al-Fayed, o último namorado da princesa Diana. Ele tinha 94 anos de idade.

O empresário, que era dono de uma loja de departamentos do Reino Unido, a Harrods, ficou famoso por uma teoria da conspiração, já desmentida, de que a família real britânica teria provocado a morte de seu filho e da princesa.

Perseguido por fotógrafos, o casal morreu em um acidente de carro em Paris em 31 de agosto de 1997 — e, portanto, o pai quase faleceu na mesma data que o filho, segundo o portal de notícias g1.

Carreira

Nascido na cidade de Alexandria, no Egito, Al-Fayed iniciou sua trajetória vendendo refrigerantes e, mais tarde, trabalhou como vendedor de máquinas de costura. Ele, que construiu a fortuna de sua família nos setores imobiliário, transporte marítimo e construção, entrou em conflito com o governo britânico devido à sua recusa em conceder-lhe a cidadania britânica, apesar de ter residido no país por décadas.

Com frequência, o empresário ameaçava se mudar para a França, que lhe concedeu a Legião de Honra, a mais prestigiosa distinção civil do país.

Teoria da conspiração

Al-Fayed dedicou uma década de sua vida à busca por evidências que supostamente comprovariam o assassinato de seu filho. Sem embasamento em provas concretas, ele alegou que Diana estava grávida de Dodi e fez acusações graves contra o príncipe Philip, marido da rainha, insinuando que ele teria ordenado aos serviços de segurança britânicos que eliminasse Lady Di para evitar seu casamento com um muçulmano.

Al-Fayed investiu milhões em batalhas legais com o objetivo de garantir uma investigação completa e lançou acusações contra diversos indivíduos e entidades, incluindo a família real, o então primeiro-ministro Tony Blair, a irmã de Diana, Sarah, os responsáveis pelo embalsamamento do corpo da princesa na França e os motoristas da ambulância de Paris, alegando que todos estavam de alguma forma relacionados à morte.

No entanto, um júri concluiu que a causa da morte do casal foi atribuída à forma como o motorista conduziu o veículo. No fim, Al-Fayed declarou que aceitou o veredicto e desistiu de suas tentativas legais de provar que eles haviam sido assassinados.