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Notícias / Diddy

Modelo que se relacionou com Hugh Hefner descreve festas de Diddy

Preso, o conhecido rapper Diddy enfrenta acusações que vão de exploração sexual até tráfico humano; confira detalhes

Redação Publicado em 29/09/2024, às 11h56

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Kendra Wilkinson e Hugh Hefner (à esqu.) e Diddy (à dir.) - Getty Images
Kendra Wilkinson e Hugh Hefner (à esqu.) e Diddy (à dir.) - Getty Images

As festas promovidas por Sean Combs, conhecido popularmente como "Diddy", sempre chamou atenção de diferentes personalidades do mundo do entretenimento.

A modelo Kendra Wilkinson, que já foi namorada do fundador da Playboy, Hugh Hefner, participou de pelo menos duas dessas celebrações, relatou suas experiências.

"Me diverti muito na minha juventude. Eu realmente nunca vi nada muito ruim acontecendo ao redor de mim. Sexo é sexo, na minha opinião. Não estou dizendo que algo ruim não aconteceu, estou dizendo que nada de ruim aconteceu comigo", disse ela ao programa The Kyle & Jackie.

Kendra também mencionou que festas com atos sexuais explícitos eram uma prática comum em diversos eventos na indústria de Hollywood, destacando as festividades realizadas na Mansão Playboy.

Após a repercussão de suas declarações, Kendra esclareceu sua posição, enfatizando que não defende o rapper Diddy.

"Eu fui a algumas festas no passado em que ele estava. Eu não tive tempo para pensar sobre a resposta certa sobre essas acusações horríveis. Eu oro pelas vítimas e pela justiça."

O caso

O rapper Sean Combs foi detido acusado de organizar festas sexuais coercitivas e abusivas em hotéis de luxo nos Estados Unidos. O documento acusatório, com 14 páginas, descreve esses eventos como "freak-offs".

Esse termo informal foi utilizado pelas autoridades devido à natureza singular do caso: um "freak-off" seria uma espécie de competição ou desafio entre indivíduos demonstrando habilidades ou comportamentos excêntricos. A expressão surgiu inicialmente nas denúncias feitas por pelo menos oito vítimas que processaram o rapper.

A acusação sugere ainda que Diddy estaria envolvido em tráfico humano. Conforme o documento judicial, os "freak-offs" eram organizados pelo rapper e sua equipe, frequentemente transportando trabalhadores sexuais através de fronteiras estaduais e internacionais.

Esses eventos consistiam em apresentações sexuais meticulosamente planejadas e executadas por Combs, que muitas vezes se masturbava e gravava os encontros. As festividades ocorriam regularmente, algumas durando vários dias e envolvendo múltiplos profissionais do sexo.

Acusação 

Segundo o Tribunal Distrital do Sul de Nova York, profissionais do sexo também foram drogados para se manterem "obedientes e dóceis". Os quartos de hotel estariam equipados com milhares de frascos de óleo de bebê e lubrificante. As gravações das orgias seriam usadas por Diddy como instrumento de chantagem contra os profissionais do sexo.

O documento judicial caracteriza uma "empresa criminosa". Funcionários da "Combs Entreprise" estariam diretamente envolvidos na logística dos "freak-offs", aliciando os profissionais do sexo sob pretextos enganosos, frequentemente prometendo relações românticas com Diddy. Os promotores alegam que esses encontros envolviam violência sistemática, uma afirmação contestada pela defesa.

Diddy, que se diz inocente, permanecerá sob custódia até o julgamento. Seus advogados tentaram recorrer da decisão e ofereceram fiança, mas a proposta foi recusada pelo juiz. Os promotores argumentaram que havia risco de obstrução da justiça por parte do acusado, um argumento aceito pelo magistrado.