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Notícias / Estados Unidos

Nos EUA, metalúrgica admite falsificação de testes de resistência do aço para submarinos da Marinha

Os registros indicam interferência nos resultados entre os anos de 1985 e 2017, apontando que não falhariam em cenários de guerra

Wallacy Ferrari, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 16/11/2021, às 10h21 - Atualizado às 18h19

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Imagem de submarino norte-americano - Getty Images
Imagem de submarino norte-americano - Getty Images

Uma engenheira metalúrgica, identificada como Elaine Marie Thomas, 67, confessou culpa em uma fraude que perdurou por mais de 30 anos ao prestar serviços para a companhia metalúrgica responsável por vender o aço que era usado para a fabricação de submarinos de combate da Marinha dos Estados Unidos.

Em Washington, a mulher que atuava como diretora de uma empresa de fundição no condado de Tacoma assumiu que falsificou resultados de testes de resistência de ao menos 240 produções de aço entre os anos de 1985 e 2017, os maquiando para apontar maior resistência e durabilidade em conflitos.

Em estimativa, as autoridades do tribunal distrital de Tacoma apontam que metade destas produções foram destinadas a Marinha, colocando centenas de combatentes em risco pela vulnerabilidade e desconhecimento do material que revestia o veículo aquático, como aponta o portal especializado Defense News.

Apesar do risco, as Forças Armadas não divulgaram quais teriam sido os veículos afetados pela fraude, mas o Departamento de Justiça deixou claro que não ocorreram problemas graves, mas incorreu em aumento de custos pela necessidade de manutenção devido a menor resistência do que a solicitada pela organização.

Elaine ainda será julgada em fevereiro de 2022, podendo ser condenada a até 10 anos de prisão e U$ 1 milhão de multa (aproximadamente R$ 5,4 milhões na cotação atual).