Ricardo Camarinha, médico de Bolsonaro nos Estados Unidos, afirma que o ex-presidente está clinicamente bem
Ricardo Camarinha, médico cardiologista responsável por cuidar do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro nos Estados Unidos, disse na manhã da última quarta-feira, 11, que o político se encontra em estado de saúde consideravelmente bom, e que não há qualquer contraindicação relacionada a viagens. A informação foi passada por telefone diretamente ao UOL.
De acordo com o médico, as suspeitas de que Bolsonaro havia sofrido com complicações relacionadas a cirurgias anteriores não foi confirmada. Ainda, acrescentou que prescreveu ao ex-presidente uma dieta líquida/pastosa para os primeiros dias pós-internação, e sugeriu descanso.
Além disso, o médico também adiantou que não há qualquer consulta de retorno prevista para ser realizada nos Estados Unidos, e o cirurgião-geral que realizou cirurgias em Bolsonaro no Brasil, Antonio Macedo, acompanha o quadro clínico do ex-presidente de longe.
Já Antonio Macedo, também em entrevista realizada por telefone, contou ao UOL que se ofereceu a acompanhar Bolsonaro no hospital, nos Estados Unidos, mas acrescentou que não havia necessidade, visto que o político estaria bem-amparado por especialistas locais, com apoio de Camarinha.
Segundo informações do UOL, Bolsonaronão recebeu nenhuma visita de apoiadores na porta da casa em que está hospedado, nos Estados Unidos, na última quarta-feira, 11, ao contrário do que vinha fazendo nos últimos tempos, desde que chegou na cidade, no dia 30 de dezembro. Ontem ele só foi visto rapidamente, durante uma saída para o quintal, quando foi visto por vizinhos, acenou para eles, e entrou em seguida.
Os seguranças do ex-presidente, que se revezam em frente à porta de entrada do condomínio, foram orientados a avisar os apoiadores de Bolsonaro que não seriam recebidos pelo político. Assim, o fluxo de pessoas em frente à residência, que geralmente pretendia tirar fotos com ele ou mesmo levar presentes para a família, diminuiu bastante, de forma que apenas a imprensa internacional permanecia do outro lado da rua, esperando por novidades.