Líder dos direitos civis foi morto em 21 de fevereiro de 1965
Na última terça-feira, 25, Mustafa Hassan, ex-membro da equipe de segurança de Malcolm X, relatou em uma coletiva de imprensa detalhes sobre o dia em que o líder dos direitos civis foi assassinado, em 1965.
Hassan afirmou que a Polícia de Nova York tentou impedir que apoiadores de Malcolm X detivessem Talmadge Hayer — que mais tarde foi preso e condenado pelo crime. O sujeito também é conhecido como Mujahid Abdul Halim.
Por conta disso, conforme repercutido pela CNN News, Mustafa revelou acreditar que a morte do líder foi uma conspiração formada pela FBI, a CIA e também pelo Departamento de Polícia de Nova York (NYPD).
Por fim, Mustafa Hassan ainda alegou que jamais foi entrevistado para relatar o que testemunhou naquele 21 de fevereiro de 1965. Já os órgãos envolvidos na acusação não responderam às acusações.
Em fevereiro deste ano, familiares de Malcolm X moveram uma ação milionária contra o governo federal. Sob a tutela de Ben Crump, advogado de direitos civis, eles acusam as entidades já citadas de "ocultação fraudulenta de evidências em torno do assassinato de Malcolm X".
"O FBI tinha muitos informantes no Audubon Ballroom naquele dia trágico", disse Crump, também na coletiva, se referindo ao local onde o líder foi morto. "Sabemos que eles retiveram suas informações e não deixaram ninguém saber, enviaram uma diretiva para que ninguém revelasse nossa presença no Audubon Ballroom, onde Malcolm X foi assassinado."
Nem os próprios informantes sabiam quem estava envolvido. É por isso que estamos apresentando em nossa ação legal que o governo estava envolvido na conspiração para matar Malcolm X", completou.