Após um dia desaparecida, não apenas seu paradeiro, mas sua pena foi descoberta pela imprensa local
Um dia depois de ter chamado atenção mundialmente à manipulação de informações no principal telejornal estatal da Rússia, a jornalista Marina Ovsiannikova, que trabalhava como editora na emissora estatal Channel One, teve seu o paradeiro revelado; ela já foi julgada em Moscou por ter invadido a transmissão do programa ao vivo.
Apesar de irritar autoridades pela intervenção atrás da bancada do jornalístico, ela não foi enquadrada no crime de divulgação de informações falsas sobre a "operação militar", termo usado pelo Kremlin, que culmina na invasão.
A lei, recém-instaurada pelo governo de Vladimir Putin, poderia colocá-la por 15 anos na cadeia, mas foi apenas multada em 30 mil rublos (cerca de R$ 1,4 mil).
O porta-voz do Kremlin chegou a criticá-la durante a manhã desta terça-feira, 15, enquanto o paradeiro da jornalista ainda era desconhecido pela imprensa, classificando a aparição como um ato de vandalismo, acrescentando elogios para a emissora pela forma como lidou com a intervenção, como informou a Folha de S. Paulo.