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Notícias / Brasil

Jairinho se torna réu por crime de estupro, após denúncia do MP

O caso investigado ocorreu em 2015, contra uma ex-namorada do ex-vereador

Redação Publicado em 18/11/2021, às 09h37

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Jairo Souza Santos Júnior, na prisão - Divulgação/Polícia do Rio de Janeiro
Jairo Souza Santos Júnior, na prisão - Divulgação/Polícia do Rio de Janeiro

Na última quarta-feira, 17, foi divulgado que o terceiro Juizado de Violência Doméstica, de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público em julho de 2021, tornando o ex-vereador Dr. Jairinho réu pelo crime de estupro.

De acordo com informações publicadas pelo portal de notícias G1, o atual processo, que corre em segredo de justiça, se refere a um crime praticado contra uma ex-namorada do médico, em outubro de 2015.

A denúncia afirma que Jairinho drogou a ex-companheira e “praticou, sem seu consentimento da vítima, ato libidinoso diverso da conjunção carnal, consistente em sexo anal".

Sabe-se que o homem está preso desde abril, réu do caso da morte do enteado, o menino Henry Borel, de 4 anos de idade. A mãe do menino, Monique Medeiros, também está presa.

Uma nova audiência do caso Henry está marcada para acontecer em meados de dezembro.


Relembre o caso Henry

No domingo de 7 de março de 2021, o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

Dr. Jairinho e Monique Medeiros foram indiciados por homicídio duplamente qualificado, como agravamento de tortura e recursos que dificultaram que o garoto se defendesse. 

Em outubro aconteceu a primeira audiência sobre o caso. A continuação da audiência de instrução e do julgamento continuará em dezembro.