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Notícias / Irmãos Menendez

Irmãos Menendez explicam gastança de US$ 700 mil após a morte dos pais

Em novo documentário da Netflix, que será lançado no próximo dia 7, os irmãos Menendez resgatam o caso que chocou o mundo

por Thiago Lincolins
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Publicado em 04/10/2024, às 10h05

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A família Menendez - Arquivo pessoal
A família Menendez - Arquivo pessoal

Após a segunda temporada da antologia "Monstro", que revive o crime cometido pelos irmãos Lyle e Erik Menendez, a plataforma de streaming Netflix resgata o caso no documentário "Os Irmãos Menendez", que chega ao catálogo da plataforma na segunda-feira, 7.

Em 20 de agosto de 1989, Kitty e José Menendez foram brutalmente assassinados em sua residência, localizada em Beverly Hills, Califórnia. O crime chocou o país e levantou suspeitas sobre os filhos do casal, Lyle e Erik, então com 21 e 18 anos, respectivamente.

Gastos

Nos dias seguintes, os irmãos envolveram-se em gastos ostensivos, adquirindo três relógios Rolex por 15 mil dólares, por exemplo, conforme depoimento de uma vendedora durante o primeiro julgamento.

Lyle comprou um Porsche Carrera no valor de 64 mil dólares, enquanto Erik optou por um novo Jeep Wrangler. Ainda naquele ano, o Menendez mais velho fez um depósito de 300 mil dólares para adquirir um restaurante em Princeton, Nova Jersey, cidade onde havia estudado na Universidade de Princeton.

Os gastos, entretanto, chamaram atenção das autoridades. Durante o julgamento de 1993, a promotoria argumentou que os irmãos mataram os próprios pais por ganância. Entretanto, os irmãos contestam essa narrativa no documentário da Netflix.

O que disseram os irmãos

Erik Menendez, atualmente com 53 anos, declarou, em ligações telefônicas gravadas na prisão, que qualquer ideia de diversão era absurda, repercute a revista People.

A ideia de que eu estava me divertindo é absurda", disse Erik, agora com 53 anos, na produção documental. "Tudo era para encobrir essa dor horrível de não querer estar vivo".

Lyle, agora com 56 anos, afirma no documentário que longe de viver como playboy, passava noites chorando e sofria constantemente.

"Eu não estava me divertindo como um playboy, na verdade, eu estava chorando muito à noite, dormindo mal, muito perturbado às vezes e meio que à deriva durante todos esses meses", afirmou ele.

No primeiro julgamento dos irmãos em 1993, encerrado sem veredicto devido ao impasse do júri, eles testemunharam que os assassinatos resultaram de anos de abusos sexuais cometidos pelo pai e ignorados pela mãe.

Após um segundo julgamento em março de 1996, ambos foram condenados à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. O documentário traz entrevistas feitas pelo diretor Alejandro Hartmann com os irmãos na prisão estadual Donovan da Califórnia.