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Notícias / Curioso

Gêmeas com pais diferentes surpreendem internautas

Fenômeno raro de superfecundação heteropaternal explica o caso surpreendente das gêmeas Libby e Zabrina

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 30/08/2024, às 17h00

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Libby e Zabrina - Reprodução/Vídeo/TikTok
Libby e Zabrina - Reprodução/Vídeo/TikTok

A internet foi abalada recentemente pela história intrigante das irmãs Libby e Zabrina, que compartilharam no TikTok um fato extraordinário: elas são gêmeas, mas têm pais diferentes. O caso raro de superfecundação heteropaternal, que ocorre quando dois óvulos são fecundados por espermatozoides de homens distintos, deixou milhões de pessoas perplexas e curiosas.

As irmãs, que nasceram no mesmo dia, apresentam diferenças físicas marcantes.Libby, com ascendência asiática, tem cabelos e olhos castanhos, enquanto Zabrina é loira de olhos azuis. Apesar dessas características contrastantes, as irmãs afirmam categoricamente que são gêmeas, revelação que chocou os internautas. O vídeo em que contam sua história já ultrapassou 9 milhões de visualizações.

A história das irmãs remonta ao relacionamento da mãe, que primeiro namorou o pai de Libby e, posteriormente, teve um caso com o pai de Zabrina. Como resultado desse fenômeno biológico, dois óvulos foram fecundados em momentos distintos, gerando as duas meninas. Após o nascimento, a mãe perdeu a custódia, e cada filha foi criada por seu respectivo pai, sendo apresentadas ao mundo como primas.

Segundo a 'Revista Crescer', as jovens só descobriram a verdade aos 11 anos, causando um impacto profundo em suas vidas. "Imagine descobrir que a pessoa que você pensava ser sua prima é, na verdade, sua irmã gêmea", relataram as meninas no vídeo.

Condição rara

A superfecundação heteropaternal é uma condição extremamente rara entre humanos, embora ocorra com mais frequência em alguns animais. Sérgio Podgaec, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein, explica que a possibilidade de uma mulher já grávida ovular novamente e conceber outro bebê é quase inexistente, mas não impossível.

É uma condição tão rara que nem há estatísticas precisas sobre ela”, comentou o médico.