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Notícias / Roubo

A justificativa do homem condenado por roubar 1.300 garrafas de vinho

Desde 2017, o condenado roubou mais de 1.300 garrafas de vinho das adegas onde trabalhava na França

Imagem ilustrativa - Pixabay
Imagem ilustrativa - Pixabay

Nesta terça-feira, 6, um tribunal de Dijon, na região francesa da Borgonha, condenou a um ano de prisão o homem roubou quase 1.300 garrafas de vinho, avaliadas em cerca de R$ 3,9 milhões, das adegas onde trabalhava. 

O homem de 56 anos, que também enfrenta uma multa de R$ 61 mil, atuava como agente de manutenção em diversas adegas da renomada região vinícola de Beaune, quando flagrado por uma câmera de segurança roubando quatro garrafas em fevereiro de 2024. 

Durante a investigação, foram realizadas buscas em sua casa e na de sua mãe, onde foram descobertas milhares de garrafas acumuladas ao longo de quinze anos, incluindo algumas de valor elevado, como os 'Grands Crus', que podem ultrapassar 1.000 euros.

Conforme repercutido pelo jornal O Globo, entre 2017 e 2024, o funcionário roubou aproximadamente 1.300 garrafas e cerca de 200 magnums (garrafas de grande tamanho) de vinho da Borgonha, totalizando um valor superior a 640.000 euros.

Outros detalhes

“Era para ter uma boa adega, que fosse bonita”, admitiu o criminoso aos investigadores durante uma das audiências, explicando que não havia vendido nenhuma das garrafas, o que foi confirmado pelo exame de suas contas bancárias. Ele também mencionou que está em tratamento médico para depressão.

+ Prejuízo de R$ 13 milhões: Ex-funcionária de adega é presa por sabotagem.

Este roubo é um dos mais significativos desse tipo, comparável ao ocorrido em 2019 na residência de um profissional em Bordeaux, onde foram furtadas cem caixas de Petrus e Mouton-Rothschild, além de uma garrafa de Romanée-Conti, o vinho mais caro do mundo. O prejuízo foi estimado em meio milhão de euros.