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Notícias / Canadá

Ex-magnata da moda canadense recebe sentença de 11 anos por agressão sexual

Peter Nygard, ex-magnata da indústria da moda, foi condenado a 11 anos de prisão por quatro casos de agressão sexual

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 09/09/2024, às 18h30

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Peter Nygard - Arquivo Pessoal
Peter Nygard - Arquivo Pessoal

Peter Nygard, ex-magnata da moda e fundador de uma das maiores marcas de roupas do Canadá, foi condenado a 11 anos de prisão por quatro casos de agressão sexual.

O julgamento, realizado na Corte Superior de Toronto, revelou os crimes cometidos por ele, que utilizou sua posição de poder e riqueza para explorar e abusar de mulheres ao longo de décadas.

O juiz Robert Goldstein não hesitou em descrever o empresário como um "predador sexual", destacando a gravidade das ações que levaram à sua condenação.

Surpreendentemente, um dos principais responsáveis pela condenação de Nygard foi seu filho, Kai Bickle. Após testemunhar o comportamento inapropriado do pai durante um jantar em 2019, ele decidiu romper todos os laços, adotando o sobrenome de sua mãe.

Desde então, ele dedicou-se a apoiar as vítimas e cooperar com as autoridades, desempenhando um papel fundamental na investigação e na obtenção de justiça.

Julgamento

Bickle esteve presente durante todo o julgamento, mostrando apoio às vítimas e enfrentando seu pai pela primeira vez desde o incidente que o levou a tomar essa difícil decisão.

Ele descreveu o magnata como um "monstro sistêmico" e compartilhou sua experiência de ser ridicularizado quando tentou denunciar o comportamento do pai a outros executivos da empresa.

Além de colaborar com as autoridades, o rapaz também lutou para impedir que seu pai transferisse seus recursos para o exterior, buscando garantir que as vítimas pudessem obter algum tipo de reparação.

A condenação de Nygard é apenas o começo de uma série de processos legais que ele ainda enfrentará em outras províncias canadenses e nos Estados Unidos, onde é acusado de crimes sexuais contra dezenas de mulheres e adolescentes.

Segundo 'O Globo', o julgamento em Toronto focou nos primeiros casos, mas outras vítimas aguardam justiça em tribunais de Quebec, Manitoba e no sistema judiciário americano.