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Notícias / 11 de setembro

EUA revogam acordo e mentor do 11 de setembro volta a enfrentar pena de morte

Cancelamento de acordo com 'cérebro' do 11 de setembro gerou polêmica e revolta entre os familiares das vítimas do atentado

Redação Publicado em 03/08/2024, às 09h34

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Khalid Sheikh Mohammed - Getty Images
Khalid Sheikh Mohammed - Getty Images

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, anunciou na última sexta-feira (2) o cancelamento de um acordo de culpabilidade com Khalid Sheikh Mohammed, considerado o cérebro por trás dos atentados de 11 de setembro de 2001.

A decisão foi tomada apenas dois dias após a divulgação de um pacto que excluiria a pena de morte para Mohammed.

O acordo, que também incluía dois supostos cúmplices, era visto como uma solução para esses casos, mas gerou revolta entre os familiares das mais de 3 mil vítimas fatais dos atentados.

Determinei que, dada a importância da decisão sobre acordos pré-julgamento com os acusados... a responsabilidade dessa decisão deve recair sobre mim", declarou Austin em um memorando direcionado à supervisora dos casos, Susan Escallier, segundo a AFP.

Em Nova York, os atentados terroristas de 11 de setembro continuam sendo lembrados pela população.

"Por meio deste memorando, retiro os três acordos pré-julgamento que você assinou em 31 de julho de 2024 no caso mencionado", acrescentou o secretário.

Manobras jurídicas

Os processos contra Mohammed e os outros dois réus têm sido marcados por manobras jurídicas pré-julgamento durante quase duas décadas.

Durante esse período, Khalid Sheikh Mohammed permaneceu detido na base militar de Guantánamo, em Cuba.

Segundo o jornal "The New York Times", Mohammed, Walid bin Attash e Mustafa al-Hawsawi tinham chegado a um acordo para se declararem culpados de conspiração em troca da prisão perpétua, evitando assim a possibilidade da pena capital.