Responsável por interpretar Gypsy Rose na ficção, Joey King diz que conversou com Blanchard após sua libertação da prisão: 'foi bom se conectar por poucos minutos'
Disponível na AppleTV+, The Act (2019) conta a história de Gypsy Rose Blanchard que, em 2015, foi condenada a 10 anos de prisão por planejar o assassinato de sua mãe, Clauddine 'Dee Dee' Blanchard, naquele mesmo ano.
Na ficção, Gypsy foi vivida pela atriz Joey King, que ganhou uma indicação ao Globo de Ouro e ao Emmy por sua interpretação. Em entrevista à Variety, a atriz revelou que recentemente manteve contato com Gypsy Rose; solta da prisão em dezembro do ano passado.
Ela e eu conversamos um pouco em particular, o que foi muito bom", disse a atriz.
Desde que foi solta, Gypsy disse que nunca havia sido abordada pela equipe de The Act e tampouco paga pela série. Apesar de Joey não ter dado mais detalhes da conversa, ela comentou sobre o assunto para acabar com "rumores alimentados pelo ódio [online] de que há uma briga entre" as duas.
"Ter aquela conversa particular com ela foi realmente adorável", relatou. "Nós dois sabemos que não há absolutamente nenhuma má vontade uma com a outra. Eu realmente gostei de podermos nos dizer coisas que foram muito gentis e de apoio, porque as pessoas são estúpidas e presumem o que querem, e as pessoas simplesmente inventam coisas porque é engraçado para elas".
A atriz também disse que "hão houve nada para esclarecer. Não havia nada de errado, mas foi bom se conectar por poucos minutos". Por fim, ela também comentou sobre a liberdade condicional de Gypsy: "Acho ótimo que ela esteja livre e possa realmente começar sua vida agora".
Gypsy Rose Blanchard nasceu no dia 27 de julho de 1991 em Golden Meadow, no estado de Luisiana, nos Estados Unidos. Filha de Rod Blanchard e de Clauddine "Dee Dee" Blanchard, ela viveu um verdadeiro caos sob os cuidados de sua mãe, que sofria da síndrome de Munchausen por procuração.
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Esta condição, no caso, ocorre quando alguém afirma falsamente que outra pessoa tem sinais ou sintomas físicos e psicológicos de doença, ou causa ferimentos e doenças em outra pessoa com a intenção de enganar os outros. E foi isso que Gypsy Rose sofreu durante anos.
Quando criança, Gypsy ficou confinada em uma cadeira de rodas, embora pudesse andar, e foi tratada à força com medicamentos que "deixaram meu corpo marcado com cicatrizes físicas e emocionais". Ela ainda teve a cabeça raspada para enganar o mundo, fazendo todos pensar que ela estava doente com leucemia, distrofia muscular e outras doenças.
Não bastassem esses abusos cometidos pela mãe, Gypsy também era mantida presa em casa. Certa vez, quando a garota tentou confiar em um homem que conheceu, sua mãe a amarrou na cama por duas semanas como punição. "Ela usou uma coleira de cachorro para fazer isso depois de me bater", revelou ela em seu novo e-book: 'Released: Conversations on the Eve of Freedom'.
Eventualmente, Dee Dee começou inclusive a furtar lojas, utilizando-se da aparente deficiência da filha como uma vantagem. Até que, em 2015, Gypsy e o então namorado, Nicholas Godejohn, planejaram e realizaram o assassinato de Dee Dee, que levou a dupla a ser condenada. Enquanto Gypsy foi liberta recentemente, Nicholas, que desferiu as facadas na mulher, foi condenado a prisão perpétua.