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Notícias / Brasil

Em São Paulo, mural homenageia Paulo Freire no dia em que completaria 100 anos

Obra de autoria de Raul Zito conta com a frase 'Esperança: amar é um ato de coragem'

Redação Publicado em 19/09/2021, às 12h38

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O mural em homenagem ao grande Paulo Freire - Divulgação/Thiago Fernandes, via arquivo pessoal
O mural em homenagem ao grande Paulo Freire - Divulgação/Thiago Fernandes, via arquivo pessoal

Além da homenagem que o Google prestou no dia em que Paulo Freire completaria 100 anos, o ‘Patrono da Educação Brasileira’ também foi relembrando em um ilustre mural na Barra Funda, em São Paulo.

O pedagogo nascido em Pernambuco teve seu rosto registrado numa obra localizada na lateral de um edifício que se encontra na Avenida Pacaembu. Feita por Raul Zito, a homenagem feita pelo artista contou com assistência do Esperanzar, coletivo.

Como visível na foto acima, também pode ser notada a frase 'Esperança: amar é um ato de coragem', esta escolhida em consenso com os familiares do filósofo, como relatou o portal de notícias G1.

"É um trabalho na técnica que eu chamo de ‘fotografia expandida’, uma mistura de Fotografia impressa aplicada em lambe-lambe com pintura acrílica", explicou Raul Zito, conforme repercutido pelo portal.

O legado de Freire

No método revolucionário idealizado por Freire, os educadores usariam a experiência de vida dos alunos para poder construir o conhecimento.

Aproximar a aprendizagem dos fatos da rotina significava mais do que agilizar o processo de ler e escrever.

Era um estímulo pedagógico para quem antes queria distância da sala de aula, simplesmente por não se encaixar nas formalidades do ensino tradicional – ainda mais naquele início conservador da década de 1960.

“O que mais me chamava a atenção era o respeito pelo analfabeto”, diz Marcos Guerra, que foi coordenador de um projeto educacional de Freire, no documentário Alfabetização em Angicos – A Pedagogia de Paulo Freire, do Canal Futura. “O respeito à cultura do analfabeto. O respeito à linguagem do analfabeto. Na época, predominavam as cartilhas, só com a linguagem do alfabetizador.”

++Leia a nossa matéria completa que visa os 100 anos de Freire.