De acordo com a promotoria, a investigação está na reta final e não será interrompida durante as comemorações do Ano Novo
Wallacy Ferrari Publicado em 29/12/2020, às 08h38
O cruzamento de dados que envolvem o desaparecimento de Madeleine McCannem Portugal, no ano de 2007, pode estar próximo de apontar uma resolução ao caso criminal.
Detetives da Alemanha afirmaram que "não haverá descanso" na reta final da investigação, prevendo que o caso seja resolvido em 2021.
A informação, divulgada pelo jornal britânico The Sun, foi obtida por uma fonte próxima do caso e acrescenta que a polícia está preenchendo as peças de um quebra-cabeça que, até então, atribui um rapto ao alemão Christian Brückner — que atualmente está preso por outro crime, mas já foi relacionado como principal suspeito da promotoria alemã.
Christian é um pedófilo reincidente e cumpre regime fechado desde dezembro de 2019, quando estuprou uma idosa na Praia da Luz, em Portugal, mesmo local onde a família de McCann passava as férias quando a garota desapareceu. O advogado do criminoso nega qualquer envolvimento do cliente no caso de 2007.
De acordo com o veículo, de tanta preocupação a equipe responsável pelo caso de Madeleine não fará pausa nem durante as comemorações do Ano Novo. Em junho, a Promotoria de Brunswick alegou que há “provas, ou fatos concretos” de que a garota está morta, mas que não evidenciam a tese, visto que não localizaram restos mortais da jovem.
O caso
Madeleine, de apenas 3 anos, estava com seus outros dois irmãos mais novos quando foi dada como desaparecida em 3 de maio de 2007, na vila da Luz, em Portugal.
Em primeiro momento, a garota britânica, que estava sozinha no apartamento alugado pelos pais dela durante as férias da família, teria saído sozinha do local.
De imediato, o desaparecimento tornou-se notório pela velocidade com que as notícias eram divulgadas pela mídia. A fama do acontecimento ajudou os pais da criança a terem esperança de que poderiam encontrar sua filha. Entretanto, foi em vão.
