Condenada pela morte de Isabella Nardoni, madrasta pode voltar a cumprir a pena em reclusão

Anna Carolina Jatobá, a madrasta de Isabella Nardoni, pode voltar a cumprir sua pena na cadeia. Ela, que foi condenada pela morte da garotinha há 15 anos, é alvo do Ministério Público de São Paulo, que pediu seu retorno à Justiça.

De acordo com o Ministério Público de SP, a madrasta apresenta 'comportamento impulsivo e agressividade'. Também é argumentado que ela não tem 'arrependimento pelo que fez', segundo repercutido pelo portal de notícias UOL. 

O julgamento da morte de Isabella Nardoni condenou Anna Carolina Jatobá por asfixiar a enteada, crime que ela sempre negou. A menina foi lançada do sexto andar do edifício no qual morava seu pai, Alexandre. Em 2017, a madrasta passou a ter o direito de ter saídas temporárias, no entanto, o cumprimento da pena mudou neste ano. 

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A madrasta se encontra em liberdade desde 20 de junho. Ela cumpria a pena na Penitenciária Feminina de Tremembé, em São Paulo. Fora da cadeia, ela vive num apartamento da família de seu sogro, entretanto, segue regras. Além de precisar voltar para casa à noite, Anna Carolina Jatobá também necessitar notificar possíveis alterações de relevância em sua rotina. 

A condenação

Relembre a nota do Ministério Público de São Paulo, publicada em 2010, que detalhou a condenação de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá pela morte de Isabella: 

"Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados, na madrugada deste sábado (27), pelo assassinato da menina Isabella, de cinco anos, filha de Alexandre. O crime aconteceu em 29 de março de 2008. Os jurados, reunidos desde segunda-feira (22) no Tribunal do Júri do Fórum de Santana, acolherem a tese do Ministério Público segundo a qual a menina foi asfixiada por Anna Carolina e jogada por Alexandre do sexto andar do prédio onde morava o casal. Eles foram condenados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e fraude processual. A pena de Alexandre foi de 31 anos e um mês de reclusão e 24 dias multas. A de Anna Carolina, de 26 anos e oito meses de reclusão e 24 dias-multa. O casal, que já estava preso, não poderá recorrer da decisão em liberdade".