Jornalista americano foi capturado há 12 anos enquanto cobria a revolta contra o presidente Bashar al-Assad na Síria
Há 12 anos, o jornalista norte-americano Austin Tice foi capturado na Síria enquanto fazia uma reportagem em Damasco. Desde então, autoridades dos Estados Unidos têm intensificado esforços para localizá-lo e garantir sua libertação.
O enviado especial de Washington para assuntos de reféns, Roger Carstens, está em Beirute como parte das operações de busca. Segundo o Departamento de Estado dos EUA, sua presença na região faz parte das ações coordenadas para encontrar Tice.
Paralelamente, o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, também está envolvido nas negociações. Em entrevista ao programa "Good Morning America", da ABC, Sullivan destacou que a busca por Austin Tice é uma prioridade máxima para o governo norte-americano. Ele mencionou que os EUA estão em contato com autoridades turcas e outras pessoas na Síria, solicitando apoio para localizar e libertar o jornalista.
Tice, ex-fuzileiro naval e jornalista freelancer, foi capturado em agosto de 2012 enquanto cobria a revolta contra o presidente sírio Bashar al-Assad. Desde então, a Síria nega qualquer responsabilidade pelo seu desaparecimento, embora fontes libanesas afirmem ter visto o jornalista vivo. As informações são da agência Reuters.
De acordo com uma ex-autoridade dos EUA, o grupo responsável pelo sequestro teria possíveis ligações com o Hezbollah. Apesar das incertezas, o presidente Joe Biden também acredita que Tice ainda está vivo e instruiu sua equipe a tomar todas as medidas necessárias para garantir seu retorno seguro aos Estados Unidos.