Sean "Diddy" Combs pede liberdade condicional pela terceira vez; rapper é acusado de abusar sexualmente de diversas pessoas
Sean Combs, de 55 anos, mais conhecido como Diddy, apresentou um novo pedido de liberdade condicional enquanto aguarda seu julgamento por acusações de crimes sexuais. A defesa do rapper argumenta que há evidências que provam que os encontros com as supostas vítimas foram consensuais.
Este é o segundo pedido de liberdade de Diddy, sendo o primeiro negado por dois juízes federais, que citaram o risco de interferência no depoimento das vítimas e testemunhas. Com suspeitas de envolvimento em abuso e tráfico sexual, Combs está detido desde setembro.
Em sua nova petição, apresentada no dia 8 de novembro, os advogados do músico mencionam um vídeo gravado em março de 2016, que foi usado nas acusações iniciais contra ele.
A defesa afirma que o caso está sendo construído sobre evidências frágeis, destacando que o vídeo não mostra um ato coercitivo, mas sim um trecho de um relacionamento complexo e consensual de 10 anos entre Combs e a chamada "Vítima 1".
A imagem que teria registrado um ataque do rapper a uma mulher em um hotel em Los Angeles é um dos pontos centrais das acusações, mas Diddy nega ser culpado.
No pedido anterior, a defesa ofereceu uma fiança de US$ 50 milhões, proposta recusada. Agora, os advogados mencionam um valor “muito mais robusto”, e a condição seria de que Diddy ficasse sob prisão domiciliar, podendo ser comunicado apenas com seus advogados.
O julgamento de Sean "Diddy" Combs está agendado para maio de 2025.
Segundo denúncias, os funcionários de Sean Combs, o Diddy, eram forçados a portar cocaína rosa a todo momento. Cocaína rosa é o nome dado ao coquetel de drogas ingerido em forma de pílula ou pó que mistura ecstasy, cetamina, cafeína e um psicodélico usado para tratar disfunção sexual conhecido como 2-CB ou Tusi.
Um processo aberto contra o rapper em fevereiro aponta que os funcionários de Diddy precisavam carregar a droga em bolsas e pochetes, conforme queixa apresentada pelo produtor Rodney "Lil Rod" Jones.
Leia a matéria completa: Funcionários de Diddy eram obrigados a portar cocaína rosa e droga do estupro