Tiffany Wedekind desafia as estatísticas e se torna um dos casos mais longevos da síndrome de Hutchinson-Gilford ou a "doença de Benjamin Button"
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 13/11/2024, às 18h18
Tiffany Wedekind, de Columbus, Ohio, é uma mulher extraordinária que desafia os limites da medicina. Diagnosticada com a síndrome de progeria, uma doença genética rara que causa o envelhecimento precoce, a mulher, aos 46 anos, se tornou um dos casos mais longevos da condição.
Popularmente conhecida como "doença de Benjamin Button", a progeria faz com que o corpo envelheça até oito vezes mais rápido que o normal. A maioria dos pacientes com essa doença tem uma expectativa de vida média de apenas 13 anos, falecendo por complicações cardíacas. No entanto, Tiffany, com sua determinação e estilo de vida saudável, superou todas as expectativas e continua a inspirar a todos ao seu redor.
"Eu envelheço muito mais rápido do que os outros e, para ser honesta, não sei por que vivi tanto tempo e sobrevivi mais que outras pessoas com progeria. Acho que pode ser porque eu cuido bem de mim mesmo", afirma ela ao jornal 'Metro'.
Desde a infância, a americana apresentou sinais da doença, como baixa estatura e voz aguda. Contudo, foi na casa dos vinte anos que os sintomas se intensificaram, com perda de cabelo e dentes. O diagnóstico da síndrome de Hutchinson-Gilford (HGPS) foi um choque, mas não a impediu de seguir em frente.
Através de uma dieta balanceada, prática de yoga e ciclismo, Tiffany busca manter uma boa qualidade de vida. "Eu cuido muito bem de mim mesma", afirma ela, creditando seu estilo de vida como um dos fatores que contribuíram para sua longevidade.
Estou vivendo a vida ao máximo enquanto posso, porque vi como pode ser curto", disse a mulher na entrevista ao 'Metro'.
A progeria é causada por uma mutação genética que afeta o núcleo das células, levando ao envelhecimento prematuro de diversos órgãos. Apesar de não haver cura, alguns tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Segundo 'El Tiempo', Tiffany está participando de um estudo clínico com um medicamento experimental que pode retardar o processo de envelhecimento.
