A peça será substituída por uma nova cápsula com itens sobre pandemia e progressos sociais
Após a retirada de uma estátua do general confederadoRobert E. Lee em Richmont, no estado da Virgínia, EUA, os políticos locais se mobilizam para aproveitar a abertura do espaço e remover uma capsula do tempo instalada no pedestal da peça em 1887, como revela a revista norte-americana TIME.
Em artigo resgatado pela revista, um jornal da época que a cápsula foi instalada prevê itens de circulação comum na época, como um dólar de prata, botões de camisa e, curiosamente, uma suposta foto inédita de Abraham Lincolndeitado no caixão durante o funeral, despertando o interesse nos historiadores locais.
Caso seja removida, a cápsula será conduzida para o laboratório do Departamento de Recursos Históricos de Virgínia, onde os aproximadamente 60 itens serão retirados com cautela para prepará-los para a perfeita conservação.
Os parlamentares locais ainda sugerem que, após a retirada, a fase que o mundo enfrenta pela crise sanitária do novo coronavírus deverá preencher os itens de uma nova peça, que tomará o mesmo local com fotos, frascos de itens atualmente comercializados e adesivos de causas.
A sugestão é apoiada pelo governador Ralph Northam, que manifestou o apoio à TIME: “Os últimos 18 meses testemunharam uma mudança histórica, desde a pandemia até protestos por justiça racial que levaram à remoção desses monumentos para uma causa perdida. É apropriado substituirmos a velha cápsula do tempo por uma nova que conte essa história”.