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Notícias / Coruja de Ouro

Caça ao tesouro de R$ 900 mil: As buscas pela Coruja de Ouro, na França

Após mais de 30 anos, uma das mais antigas e enigmáticas caças ao tesouro do mundo, a Coruja de Ouro, pode ter chegado ao fim

Redação Publicado em 06/10/2024, às 14h55

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Registro da coruja de ouro - Reprodução/Vídeo/France 24
Registro da coruja de ouro - Reprodução/Vídeo/France 24

Uma das mais antigas e enigmáticas caças ao tesouro do mundo, a busca pela Coruja de Ouro, parece ter chegado ao fim na França após 31 anos. O evento, que se tornou um fenômeno cultural, ganhou ampla cobertura na mídia francesa.

Na edição da última sexta-feira, 4, o jornal Le Parisien dedicou sua capa à notícia com a manchete "Que caça ao tesouro inacreditável", relatando que a preciosa estatueta de ouro, prata e diamantes foi supostamente encontrada em território francês, embora a localização exata permaneça confidencial.

De acordo com a RFI, a jornada começou em abril de 1993, quando uma réplica da Coruja de Ouro foi enterrada, esperando ser descoberta por meio da solução de 11 enigmas descritos no livro "Na trilha da Coruja de Ouro". A escultura original tem um valor estimado em 150 mil euros (aproximadamente R$ 900 mil).

Desfecho?

Michel Becker, detentor da solução dos enigmas, anunciou em um fórum dedicado à caça que a réplica foi desenterrada recentemente. A equipe agora verifica a autenticidade do objeto apresentado.

O Libération destacou que o desfecho do enigma representa um alívio para os "corujeiros" que dedicaram décadas à busca. Criada por Régis Hauser sob o pseudônimo de Max Valentin, a caça deveria durar poucos meses, mas persistiu por mais de três décadas até mesmo após a morte de Hauser em 2009.

Durante esse tempo, muitos participantes tornaram-se obcecados pela busca, enfrentando desafios pessoais e financeiros. Nos últimos anos, a plataforma online exigia pagamento para apresentação das soluções acompanhadas das coordenadas geográficas do local.

O criador

O criador, Régis Hauser, evitou assédio usando um pseudônimo e participou de poucas aparições públicas. Michel Becker, o artista responsável pela escultura e co-apresentador dos enigmas na televisão, enfrentou uma prolongada batalha judicial com os herdeiros de Hauser para acessar o envelope com as respostas. Uma tentativa de leiloar a escultura em 2014 falhou devido à pressão dos caçadores.

Em 2021, Becker finalmente teve acesso à solução gravada em um disquete antigo. Ao verificar o local onde Hauser havia enterrado a réplica original, encontrou uma coruja de ferro oxidada, substituída posteriormente por uma nova peça de bronze.

Agora, aguarda-se ansiosamente a revelação do vencedor que desvendou os mistérios da Coruja de Ouro, tema também explorado em um documentário produzido pelo Canal+ francês. Entusiastas espalhados pela França e pelo mundo estão ansiosos para descobrir como alguém conseguiu decifrar os complexos enigmas.