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Notícias / Diddy

Caso Diddy: Celebridades pagaram vítimas para evitarem denúncias, diz advogado

O advogado Tony Buzbee revelou que celebridades associadas ao rapper Sean Combs realizaram acordos financeiros para evitar exposição pública

Redação Publicado em 08/10/2024, às 11h20

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Sean 'Diddy' Combs - Getty Images
Sean 'Diddy' Combs - Getty Images

Em meio a um escândalo de grandes proporções, o advogado Tony Buzbee revelou que celebridades associadas ao rapper Sean Combs, mais conhecido como Diddy, realizaram acordos financeiros com vítimas para evitar que seus nomes fossem expostos publicamente. A informação foi divulgada em uma reportagem do site TMZ.

Buzbee destacou que algumas figuras conhecidas optaram por indenizar as vítimas devido ao receio de enfrentarem novas acusações. Ele criticou duramente aqueles que, segundo ele, participaram direta ou indiretamente dos delitos atribuídos a Diddy.

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"Todo mundo está focado em quais outras celebridades estavam envolvidas, quem vai ser nomeado, quem vai ser exposto. Não espero que isso aconteça esta semana. Queremos ter certeza de que, se nomearmos pessoas além de Combs, faremos nossa lição de casa, porque isso criará uma tempestade de fogo. Se você estava lá na sala, participou, viu acontecer e não disse nada ou ajudou a encobrir, na minha opinião, você tem um problema", afirmou Buzbee.

O advogado ainda comentou sobre as negociações com certas personalidades envolvidas no caso. "Em todos os casos, especialmente em casos como esse... porque é do melhor interesse da vítima, tentamos resolver essas questões sem abrir um processo público e já fizemos isso com alguns indivíduos, muitos dos quais você já ouviu falar", acrescentou.

As acusações

Sean 'Diddy' Combs enfrenta graves acusações desde sua prisão em 16 de setembro. Ele é acusado de tráfico sexual, extorsão e outros crimes, incluindo abuso, trabalho forçado e sequestro. O rapper declarou-se inocente e seu advogado contesta a veracidade das acusações.

Os crimes teriam ocorrido durante eventos conhecidos como "freak-offs", caracterizados por encontros violentos e descontrolados. Este termo, introduzido pelas autoridades policiais, refere-se a desafios excêntricos e competições entre os participantes. Pelo menos oito pessoas já processaram o rapper em relação a esses eventos.

A promotoria alega que Diddy esteve envolvido em operações de tráfico humano, organizando os "freak-offs" com o auxílio de sua equipe. As atividades teriam incluído o transporte de profissionais do sexo através de fronteiras estaduais e internacionais.

Relatos indicam que essas pessoas foram drogadas para se tornarem submissas, conforme detalhado pela acusação apresentada pelo Tribunal Distrital do Sul de Nova York. Supostamente, as cenas dos encontros foram gravadas e utilizadas como ferramenta de chantagem contra as vítimas. Quarto de hotéis teriam sido equipados com grandes quantidades de óleo de bebê e lubrificantes.

O documento acusatório descreve ainda a criação de uma suposta "empresa" criminosa sob a liderança de Diddy, com funcionários da 'Combs Entreprise' envolvidos na execução dos eventos.

Atualmente, Diddy permanece detido à espera do julgamento, após a tentativa frustrada de seus advogados em conseguir sua liberdade mediante fiança.