Presidentes dos maiores países da América do Sul já enviaram felicitações a Gabriel Boric
O presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) ainda não cumprimentou o recém-eleito presidente do Chile, Gabriel Boric, que conquistou a maioria dos votos no segundo turno das eleições no último domingo, 19.
Boric representa a esquerda chilena e já foi deputado, ex-líder sindical, além de liderar uma coalizão que conta com a Frente Ampla, um grupo progressista recente no país, e o Partido Comunista.
O político venceu contra o advogado José Antonio Kast, em uma grande oposição política, já que ele radicalizou o outro lado da moeda e apresentou uma ultradireita extremamente conservadora que defende o legado da ditadura militar chilena de Augusto Pinochet.
Como tradição no continente, todos os presidentes dos oito maiores países da América do Sul enviaram felicitações ao presidente recém-eleito do Chile, publicamente via redes sociais, por sua eleição; o nono seria o Brasil, mas Bolsonaro não o cumprimentou.
O presidente argentino Alberto Fernández saudou Boric em seu perfil e escreveu que "devemos assumir o compromisso de fortalecer os laços de fraternidade que unem nossos países e de trabalhar junto com a região para acabar com as desigualdades na América Latina".
Nicolás Maduro, na Venezuela, escreveu nas redes sociais: “Grande Dia da Democracia! Viva o Chile!”. No Paraguai, Marito Abdo, ressaltou os esforços "para continuar fortalecendo as relações entre nossos países".
Lucho Arce, líder boliviano, também enviou suas felicitações ao mais novo representante do Chile, como noticiou o UOL, ao destacar a democracia da região. “A democracia latino-americana se fortalece a partir da unidade, do respeito e, acima de tudo, da vontade de nossos povos. Parabéns ao presidente eleito de Chile", afirmou.