Projeto de orçamento apresentado pelo presidente dos EUA nesta quinta, 09, inclui proposta de taxação sobre os bilionários
O presidente dos Estados Unidos Joe Biden (Democrata) apresentou, nesta quinta-feira, 9, um projeto orçamentário para 2024 que planeja reduzir o déficit do país em US$ 3 trilhões em um período de 10 anos. Entre as estratégias para esse plano está a taxação dos super-ricos estadunidenses.
Para reduzir a dívida pública dos EUA, Biden planeja introduzir uma nova regra de taxação em forma de um imposto mínimo de 25% sobre os bilionários do país, que representam 0,01% dos americanos mais ricos.
O presidente dos Estados Unidos ainda pretende, com esse plano de orçamento, aumentar a alíquota do imposto corporativo norte-americano, passando de 21% para esperados 28%. Segundo o UOL, antes da reforma tributária de Donald Trump, o ex-presidente dos Estados Unidos, em 2017, o imposto corporativo, ou seja, sobre empresas, chegava a 35%.
"Meu orçamento pedirá aos ricos que paguem sua parte justa para que os milhões de trabalhadores que ajudaram a construir essa riqueza possam se aposentar com o seguro de saúde pelo qual pagaram", disse o presidente em um tweet na noite de quarta, 8.
As propostas têm poucas chances de passar pela câmara do Congresso estadunidense, dominada pelo partido da oposição, os republicanos. Se conseguir passar sua proposta de taxação, Biden poderá assegurar o financiamento do Medicare, plano de saúde para os estadunidenses de mais de 65 anos, por mais 25 anos.
Assim, se os republicanos se colocarem como um impedimento para passar a proposta orçamentária de Biden, ele poderá acusá-los, como já fez, de quererem minar sistemas e programas de auxílio social, como o Medicare. Além disso, o jornal The Washington Post afirma que o presidente também usaria a renda adicional dos impostos para aumentar os salários dos servidores públicos federais em 5%.
A dívida pública, que o presidente dos Estados Unidos pretende diminuir com a nova proposta de taxação, alcançou US$ 31,4 trilhões no dia 19 de janeiro.