Os objetos localizados em uma casa já mobiliada despertaram teorias
Em 2005, uma família comprou uma propriedade já mobiliada na cidade de Andradas, em Minas Gerais. Entretanto, o que mais chamou a atenção da família foram dois baús antigos que tinham a marca da suástica carimbada em seu forro.
A pavorosa descoberta aconteceu somente após dois anos da compra do sítio. Ao decidirem reformar os baús, eles, primeiro, o envernizaram e depois decidiram que trocariam seu forro, foi nesse momento que eles se depararam com o símbolo característico da Alemanha nazista de Adolf Hitler.
Junto com a suástica, a família também encontrou gravado as iniciais “A” e “C” e, na parte de trás, uma assinatura acompanhada do ano de 1931 — vale ressaltar que Hitler só chegou a liderança do partido nazista três anos depois, em 1934.
Apesar do Brasil ter sido lugar de refúgio de alguns nazistas, como Josef Mengele, os vizinhos desconheciam moradores que tinham tal procedência. O único alemão que vivia na cidade sempre contava histórias do seu país de origem, mas em nenhum momento mencionou algo relacionado ao nazismo.
Mas será que alguma família nazista teria se escondido no Sul de Minas?
Mesmo com essa sendo a primeira ideia que passa pela cabeça de muitos, é preciso voltar um pouco na história para revelar esse mistério. A suástica é um símbolo universal, que muito antes de Hitler era encontrado em muitas culturas e religiões em diferentes tempos, como o budismo por exemplo.
E como um símbolo que remete ao sol e ao renascimento, uma multinacional petroleira embarcou em 1913 em solos tupiniquins com a suástica como símbolo da empresa. A companhia, que vendia querosene e gasolina, usava caixas para transportar seus produtos e os símbolos nos baús são inscrições da empresa e não uma marca nazista.
Outro detalhe importante prova a distinção desses símbolos. Enquanto os nazistas usavam a suástica preta com as hastes viradas para a direita em sentido horário e ligeiramente inclinadas, a empresa usava o símbolo em pé e com diferentes cores: como o vermelho e o azul.
Agora, o único mistério que permanece é a quem aqueles baús pertenceram antes da família Dias.