O príncipe Harry declarou que sua saída da família real britânica ao lado de sua esposa, Meghan Markle, não foi inteiramente uma escolha; entenda!
Em meio ao processo que move para reaver sua segurança no Reino Unido, o príncipe Harry declarou que sua saída da Família Real Britânica ao lado de Meghan Markle não foi inteiramente uma escolha. Segundo sua advogada, Shaheed Fatima, o casal se sentiu forçado a renunciar aos deveres oficiais por não se sentir protegido pela instituição.
Harry está em Londres acompanhando o julgamento de seu recurso contra a decisão do comitê responsável pela segurança de figuras públicas, que retirou sua proteção financiada pelo governo após sua renúncia em 2020.
Desde então, sua segurança no Reino Unido passou a ser avaliada caso a caso, dependendo da necessidade e do risco envolvido em cada visita. O duque de Sussex chegou a se oferecer para custear a proteção do próprio bolso, mas sua proposta foi rejeitada pelo governo britânico, informou o Daily Mail.
Durante a audiência no Tribunal de Apelações, Fatima reforçou que Harry não busca o mesmo nível de segurança que tinha como membro ativo da realeza, mas sim ser avaliado pelos mesmos critérios aplicados a outras pessoas que solicitam proteção ao comitê. A defesa argumenta que o tratamento diferenciado dado ao príncipe é injusto.
Segundo o The Guardian, a advogada também abordou a saída de Harry e Meghan da monarquia, ressaltando que o casal desejava continuar apoiando a rainha Elizabeth II de forma independente, mas decidiu partir por não se sentir seguro.
A decisão gerou uma crise pública na família real, agravada posteriormente pela publicação da autobiografia do príncipe, "Spare" ("O Que Sobra"), em 2023.
Em 8 de janeiro de 2020, o duque e sua esposa se sentiram forçados a se afastar do papel de membros oficiais em tempo integral da Família Real, pois consideravam que não estavam sendo protegidos pela instituição, mas desejavam continuar cumprindo seus deveres em apoio à falecida Rainha como membros da realeza financiados de forma privada", destacou Fatima.
Harry processou o Ministério do Interior britânico em 2021 após a retirada de sua segurança pública, mas teve sua ação rejeitada pelo Tribunal Superior em 2023. Agora, com a autorização para recorrer, as audiências de seu novo julgamento começaram nesta semana.