Novas datações movimentam novas teorias sobre o evento. Entenda!
Na Turquia, após a explosão de um vulcão com água acumulada, que entrou violentamente em erupção durante a Idade do Bronze, seres humanos e cães se aproximaram da montanha, curiosos.
Assim, suas pegadas ficaram marcadas nas cinzas vulcânicas preservadas até hoje. Depois, numa rocha, marcaram com ocre um desenho do grandioso evento.
As pegadas foram descobertas em 1960, durante a construção de uma barragem, e hoje são conhecidas como Pegadas de Kula - foram recentemente datadas de 4.700 anos atrás.
Isso significa que, diferente do que se imaginava sobre as pegadas, elas certamente são de seres humanos e não de neandertais. Antes se colocava a possibilidade das pegadas serem de 250.000 anos. A espécie foi extinta há pelo menos 40.000 anos.
A nova data recai sobre a arte rupestre encontrada, que é conhecida há décadas pelos habitantes locais da região. Agora é possível afirmar que os responsáveis pela pintura assistiram e retrataram a erupção e os fluxos de lava.
A ilustração mostra uma forma circular em forma de cratera no meio, com uma linha por baixo que pode representar a lava saindo do vulcão, disse ele. Em torno da cratera estão as linhas, que podem representar aberturas vulcânicas, e marcas de mão sem dobra, acrescentaram os pesquisadores.
Os cientistas turcos que analisam a imagem apontam que é possível que nesses povos muito antigos se encontrassem os primeiros vulcanologistas da História: as primeiras pessoas e verem, relatarem e registrarem uma erupção vulcânica.