O escritor já recusou várias ofertas de adaptação de sua obra
Art Spiegelman, o criador da história em quadrinho Maus, que usa do relato de seu pai, um judeu sobrevivente do Holocausto, para retratar os horrores vividos pela comunidade judaica na época, afirmou ter recusado quatro ofertas de transformar a sua obra em um filme, e ele justificou sua vontade.
Gosto de filmes, mas Maus é melhor servido como um livro. É um formato mais íntimo e os quadrinhos aderem melhor ao cérebro”, disse Spiegelman, segundo o portal de notícias Jovem Nerd.
Spiegelman teria recusado, de acordo com o The Hollywood Reporter, ofertas de “milhões de dólares”, que buscavam licenciar a marca Maus e fazer com que diferentes produtos baseados na arte da HQ fossem feitos.
O quadrinho começou a ser debatido nas redes sociais após uma polêmica dentro de uma rede escolar dos Estados Unidos, que baniu Maus da grade curricular.
A justificativa da escola havia sido a presença de oito palavrões e uma imagem de nudez.