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Notícias / Envenenamento

Após participarem de conferência anti-Kremlin, russas tem sintomas de envenenamento

As autoridades da Alemanha, onde ocorreu o evento, estão atualmente investigando o caso

Redação Publicado em 22/05/2023, às 11h30 - Atualizado às 11h31

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Imagem meramente ilustrativa - Divulgação/ Freepik/ Licença livre
Imagem meramente ilustrativa - Divulgação/ Freepik/ Licença livre

Duas mulheres de nacionalidade russa que foram exiladas de seu país são atualmente alvo de uma investigação que avalia se elas foram vítimas de envenenamento após terem participado de uma convenção contrária ao Kremlin. 

Uma delas é Natalia Arno, diretora de uma organização não governamental chamada Free Russia Foundation, que luta para "dar voz àqueles que não podem falar sob a repressão do atual governo russo", conforme informa sua página no LindekIn. 

Arno relatou através de sua conta no Facebook ter acordado no meio da madrugada sofrendo com "dores agudas e sintomas estranhos" após participar da convenção. Outro detalhe que a fez desconfiar de ter sido envenenada é o fato de ter encontrado aberta a porta do quarto de hotel onde estava hospedada.

A segunda mulher, por sua vez, é uma jornalista que não teve sua identidade divulgada. No caso dela, porém, é possível que seus sintomas na verdade tenham aparecido antes do evento de oposição ao Kremlin. 

A convenção em questão ocorreu no final do último mês de abril em Berlim, capital da Alemanha, sendo liderado pelo empresário russo Mikhail Khodorkovsky, um conhecido opositor do governo da Rússia.

De acordo com informações da Reuters, as autoridades alemãs estão conduzindo a apuração do caso, e, como se trata de um trabalho em andamento, ainda não é possível disponibilizar muitas informações ao público. 

Histórico 

A suspeita de que participantes de um evento que critica o Kremlin foram envenenados não é incomum, dado os casos anteriores em que opositores do regime russo sofreram ataques semelhantes à sua vida. 

O mais famoso exemplo é do próprio Alexei Navalny, um ativista político anti-Putin que é classificado como um "prisioneiro de consciência" pela Anistia Internacional. Após adoecer no fim de 2020, testes de um laboratório na Alemanha detectaram a presença de veneno em seu organismo. A Rússia, vale mencionar, nega envolvimento com o episódio.