Um dos maiores sucessos do ano dentro e fora do Brasil, o filme Ainda Estou Aqui é ambientado naditadura militar brasileira
O filme brasileiro "Ainda Estou Aqui" é um dos mais comentados do ano antes mesmo da estreia. O longa-metragem venceu melhor roteiro no prestigiado Festival de Cinema de Veneza, uma das mais importantes vitrines cinematográficas do mundo.
O roteiro, assinado por Murilo Hauser e Heitor Lorega, conquistou não apenas os jurados, mas também a audiência, que aplaudiu o longa-metragem dirigido por Walter Salles durante dez minutos ininterruptos.
A expectativa entre os brasileiros é palpável, especialmente considerando que Fernanda Torres protagoniza o filme. Filha da ilustre Fernanda Montenegro, Torres carrega consigo uma herança artística significativa.
"Ainda Estou Aqui" traz à tela a história verídica de Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres. O enredo gira em torno de sua busca incansável pelo marido desaparecido durante a ditadura militar, Rubens Paiva (Selton Mello) — um engenheiro civil e deputado exilado durante o período de repressão.
O filme é uma adaptação do livro homônimo escrito por Marcelo Rubens Paiva em 2015, filho do político. A trama lança luz sobre a transformação de Eunice em uma ativista dos direitos humanos após a morte confirmada do marido em 2014, quatro décadas após seu desaparecimento.
O filme não te empurra na música, não te empurra na câmera, não é espetaculoso em nada… mas você vai ficando cúmplice daquela mulher, você vai tendo falta daquele pai, e, nisso, ele [o filme] é irresistível", explicou Fernanda Torres em entrevista à CNN Brasil.
Felizmente, os brasileiros poderão conferir o resultado do filme ainda em 2024. Nesta quinta-feira, 7, "Ainda Estou Aqui" será lançado nos cinemas brasileiros. Até o momento, a estreia no streaming não foi anunciada.