Em 'Ainda Estou Aqui', Fernanda Torres vive a dramática história de uma mãe de família em busca do marido que desapareceu em meio à ditadura militar
Publicado em 28/10/2024, às 07h49
No próximo dia 7 de novembro, chega aos cinemas de todo o Brasil aquele que já é considerado o filme nacional mais aguardado do ano: 'Ainda Estou Aqui'. Novo trabalho de Walter Salles, e com um elenco repleto de estrelas como Fernanda Montenegro, Fernanda Torres e Selton Mello, o filme acompanha uma história brutal ocorrida em meio à ditadura militar brasileira.
Uma das razões para o filme ser tão comentado, é que ele é o representante do Brasil na disputa por uma vaga no Oscar, conquistando o prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza, e prêmios do público em Vancouver e São Francisco. Já sobre a atuação de Fernanda Torres, foi digna do prêmio de melhor atriz em filme internacional dos Críticos de Cinema dos Estados Unidos e Canadá, sem mencionar os incontáveis elogios.
E em entrevista à Sônia Bridi, do Fantástico, Fernanda Torres revelou que o papel inclusive exigiu muito dela, fisicamente. "Eu achava que não tinha peso para perder, mas ela tinha obsessão por magreza, porque a família toda engordava. Ela vai para a prisão e perde 11 kg em nove dias. Não consegui chegar no que ela alcança na prisão, mas perdi de 8 a 10 kg", conta a atriz.
'Ainda Estou Aqui' se inspira no livro homônimo, escrito por Marcelo Rubens Paiva e publicado em 2015 pela Alfaguara. A história narrada, por sua vez, é real e foi vivida pela própria mãe do autor, Eunice Paiva — personagem interpretada por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro —, durante a década de 1960, em plena ditadura militar.
"No início da década de 1970, o Brasil enfrenta o endurecimento da ditadura militar. No Rio de Janeiro, a família Paiva - Rubens, Eunice e seus cinco filhos - vive à beira da praia em uma casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece", narra a sinopse do filme.
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